A PEDAGOGIA DECOLONIAL DA PROSTITUIÇÃO FEMININA: AS EXPERIÊNCIAS DE CANDELÁRIA NA ASP
Palavras-chave:
Educação, Prostituição, Associação, Sergipe, MulheresResumo
O presente trabalho objetiva compreender a atuação de Candelária no processo de configuração da ASP. A execução da pesquisa demandou uma análise dos documentos da associação, instituição não-Governamental, fundada em 5 de agosto de 1990 com a intenção de garantir a cidadania das prostitutas, além de desenvolver um trabalho de cunho social na luta por direitos e articulação com programas sociais. Para o desenvolvimento desta pesquisa, optou-se pela pesquisa documental e pela pesquisa bibliográfica, a serem desenvolvidas por meio de localização e análise de fontes documentais, bem como de leitura de bibliografia especializada. Também, e não menos essencial, o trabalho será realizado com a base teórica Decolonial, assim o referencial teórico utilizado nesta pesquisa traz o conceito de “Pedagogia Decolonial” formulada pela linguista norte-americana Catherine Walsh (2013). Para movimentar a produção deste texto, levantamos as seguintes interrogações: como ASP foi organizada? Como a atuação de Candelária se tornou um elemento central na constituição da ASP? No decorrer da análise observamos que, a carreira militante da Candelária é um elemento central da configuração da ASP, enquanto movimento social, luta política e reivindicação de direitos.
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