A A liberdade do Pensar em questão: Educação, Psicopolítica e o Imperativo de Viver na contemporaneidade
Resumo
Este artigo analisa a liberdade do pensar na contemporaneidade, explorando a interseção entre educação e psicopolítica. A pesquisa fundamenta-se nas teorias de Edgar Morin (2014), John Dewey (1979) e Byung-Chul Han (2015), que apresentam visões distintas sobre a educação e o impacto das novas técnicas de poder. Enquanto Dewey (1979), e Morin (2015), defendem uma educação ativa e libertadora, que estimule a proatividade intelectual e a autonomia, Han sinaliza para o uso da tecnologia como instrumento de dominação psicopolítica, resultando em desumanização e uma forma de servidão mascarada pela geração de dados. O estudo integra essa discussão com a observação da inserção de tecnologias digitais, como os displays interativos, em escolas municipais, reconhecendo seus benefícios, mas problematizando a dependência que criam e a não neutralidade própria desses sistemas, controlados por lógicas econômicas e de poder. Apesar da irreversibilidade da digitalização na educação, é fundamental que as escolas promovam a sensibilização crítica sobre a manipulação informacional. Quanto a metodologia se caracteriza pela abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico. O presente artigo visa corporificar sobre a não neutralidade da tecnologia principalmente no ambiente escolar.
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