INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA COMO DISPOSITIVO NA FORMAÇÃO DOCENTE: UMA ABORDAGEM MULTIRREFERENCIAL CRÍTICA
Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre fundamentação teórico-epistemológica para a formação de professores no uso da Inteligência Artificial Generativa (IAG) como dispositivo na elaboração de materiais didáticos para o Ensino Médio em Ciências Humanas. Parte-se da compreensão de que a IAG não se limita a uma dimensão técnica, exigindo reflexão crítica sobre seus efeitos subjetivos, epistemológicos e políticos. A trajetória argumentativa articula quatro referenciais: Jacques Ardoino, para a multirreferencialidade na compreensão da complexidade educativa; Byung-Chul Han, com a crítica à psicopolítica neoliberal e à captura da subjetividade docente; Edgar Morin, com o pensamento complexo como fundamento ético para uma educação crítica; e João Amado, com a epistemologia situada e implicada, consolidando a pesquisa-formação. A articulação desses autores permite construir uma proposta de formação docente que reconhece a IAG como dispositivo cultural e formativo, promovendo práticas pedagógicas éticas, críticas e emancipatórias, em contraposição a uma mera instrumentalização.
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