EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA COMO CONTRANARRATIVA AO "LATIFÚNDIO DO SABER"
Resumo
A perspectiva freiriana direciona um olhar às diversas formas de educação, a partir de outras práticas, também disruptivas em contraponto à educação bancária. Em razão desse viés emancipatório, analisa-se Freire (2005) como autor imprescindível para investigar como as práticas informais educacionais estão pautadas na ancestralidade, memória e luta pela dignidade, especialmente no contexto do Movimento Sem Terra, em uma sociedade excludente. A metodologia adota abordagem qualitativa de teor bibliográfico, é visto que as teorias freirianas validam a pluralidade das formas de existência e perpertuam a(s) possibilidade(s) outras de estar no mundo por meio do reconhecimento do ser e das suas vivências, isso o torna sujeito emancipado. Assim, conclui-se que com base no reconhecimento das práticas educacionais libertárias ocorre o enaltecimento dos saberes campesinos como fundamentais para uma sociedade equalitária, pautada pelas diversas maneiras de aprender e mediar o conhecimento, afastando-se de uma educação neoliberal que perpetua o latifúndio do saber como forma de alienação e violação de direitos da maior parte da população brasileira.
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