SAÚDE MENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ENTRE A AUTOEXPLORAÇÃO NEOLIBERAL E A IMPORTÂNCIA DO RECONHECIMENTO DOCENTE
Abstract
Este estudo teórico investiga a saúde mental das professoras da Educação Infantil, compreendendo-a como uma questão estrutural relacionada às condições de trabalho e às demandas simbólicas, afetivas e sociais da docência. O objetivo é analisar como fatores psicossociais e a lógica neoliberal impactam o bem-estar dessas profissionais. A metodologia consistiu em um levantamento bibliográfico de produções acadêmicas publicadas entre 2014 e 2024, e a fundamentação teórica se baseou nos pensamentos de Byung-Chul Han, Edgar Morin e Immanuel Kant. Os resultados revelam alta prevalência de sofrimento psíquico, incluindo sintomas de estresse, ansiedade, depressão e burnout, frequentemente associados à sobrecarga laboral, baixos salários, desvalorização profissional e ausência de apoio institucional. As análises destacam a autoexploração como efeito da psicopolítica neoliberal (Han), a importância do pensamento complexo para integrar saúde e educação (Morin) e a necessidade de uma formação integral pautada na moralidade e dignidade docente (Kant). Conclui-se que a promoção da saúde mental das professoras exige políticas públicas eficazes, valorização social e institucional da Educação Infantil e criação de espaços de escuta e acolhimento no ambiente escolar. O investimento no bem-estar docente é condição essencial para garantir uma educação de qualidade, humana e transformadora. PALAVRAS-CHAVE: saúde mental docente; Educação Infantil; psicopolítica neoliberal.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Simpósio Internacional de Educação e Comunicação - SIMEDUC

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.