A Escola Quilombola como ferramenta de formação política e identitária

Autores

  • Edson Paulo Santos Lima Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Comunidade quilombola, identidade e educação.

Resumo

O presente artigo é resultado de uma pesquisa realizada junto à Comunidades Quilombolas no Estado de Sergipe e tem como objetivo analisar as relações político-institucionais e sociais mantidas entre a comunidade e a escola. Nesse sentido, procurou-se analisar o perfil de atuação do educador no seio da comunidade quilombola e o tipo de interferência esse profissional exerce ou pode exerce sobre o processo de formação da consciência política. Entende-se que a questão quilombola ainda não adquiriu a publicidade necessária à ampla difusão de seus valores e do sentido de sua luta por reconhecimento. Por isso, neste artigo as análises feitas pretendem lançar um olhar crítico sobre a função da educação escolar, reforçando a necessidade de aproximação entre a esfera dos saberes locais e a esfera dos saberes escolares. Tal proximidade contribuirá sobremaneira para a formação da consciência política no seio da comunidade.

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Referências

ALMEIDA, Alfredo W. B de. (2006), Terras de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livres”, “castanhais do povo”,

GUPTA, Akhil; FERGUSON, James. Para Além da “Cultura”: Espaço, identidade e política da diferença. São Paulo: Editora Provença. 2007.

LEITE, Ilka Boaventura. “Quilombos: questões conceituais e normativas”. Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 1: 1-5, 2003.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Santos Lima, E. P. (2020). A Escola Quilombola como ferramenta de formação política e identitária. Simpósio Internacional De Educação E Comunicação - SIMEDUC, (9). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/simeduc/article/view/9522

Edição

Seção

GT 07 - Educação, comunicação, informação, direitos humanos e cidadania