ASSOCIAÇÃO SERGIPANA DE PROSTITUTA: CONFIGURAÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS DE (RE)EXISTÊNCIA INSTITUCIONAL

Autores

  • Luzinete rosa dos santos rosa santos UNIVERSIDADE TIRADENTES

Palavras-chave:

Educação, Prostituição, Pedagogia decolonial

Resumo

Este texto tem por objetivo apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa de doutorado em andamento, que tem como objeto de estudo a constituição de uma Pedagogia Prostituta e a configuração dos saberes na/pela Associação Sergipana de Prostitutas (ASP) e nos espaços de vivências. Elaboramos o objetivo geral no sentido de compreender o processo de constituição da Pedagogia prostituta e a configuração dos saberes, na/pela ASP e nos espaços de vivências, tendo em vista as práticas de (re)existências institucionais bem como, a relação prostituição e educação. A execução da pesquisa demanda uma análise das ações desenvolvidas na ASP, instituição não-Governamental localizada na região norte de Aracaju. O Referencial teórico utilizado nesta pesquisa traz autores da América Latina que fazem parte do grupo “Modernidade/Colonialidade, como Catherine Walsh (2003); Aníbal Quijano (2007); María Lugones (2014). Para execução desta pesquisa, a coleta de dados será feita através de sessões de pré-entrevistas e entrevistas em consonância com a metodologia da história oral, de acordo com Alberti (2005). Além das entrevistas com as mulheres, os documentos normativos da ASP, junto aos materiais das atividades realizadas na Associação servirão como fontes na análise.

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Biografia do Autor

Luzinete rosa dos santos rosa santos, UNIVERSIDADE TIRADENTES

Possui graduação em servico social pela Universidade Tiradentes (2010). Atualmente é professora de ensino técnico da Universidade Tiradentes, coodenadora do pronatec da Prefeitura Municipal de Itabaianinha e coodenadora dos serviços da proteção básica da Prefeitura Municipal de Itabaianinha. Membro do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas, Gestão Socioeducacional e Formação de Professor (GPGF0P).

  

Referências

ALBERTI. Verena. Histórias dentro da história. In: PINSKY, Carla Bassanezi. (org.) Fontes Histórias. São Paulo: Contexto, 2005.

FANON, Franz. Os condenados da terra. Trad. Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005.

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LUGONES. Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas.Florianopolis. set-dez.2014

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTROGÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007

WALSH, Catherine. Introducción. Lo pedagógico y lo decolonial: Entretejiendo caminos. In: WALSH, Catherine. (org). Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. TOMO I. Quito: Abya Yala, 2013.

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Publicado

2022-05-17

Como Citar

santos, L. rosa dos santos rosa. (2022). ASSOCIAÇÃO SERGIPANA DE PROSTITUTA: CONFIGURAÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS DE (RE)EXISTÊNCIA INSTITUCIONAL. Seminário De Pesquisa Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - SEPED, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/seped/article/view/15315

Edição

Seção

Artigos