AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES DOS ÁPICES DENTÁRIOS COM O ASSOALHO DO SEIO MAXILAR E DO CANINO COM O Y INVERTIDO DE ENNIS EM DIFERENTES PADRÕES DE CRESCIMENTO VERTICAL

Autores/as

  • Emilly Alves da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Hibernon Lopes Lima Filho Centro Universitário Tiradentes

Palabras clave:

Ápice dentário, Ortodontia, Tomografia Computadorizada Cone-Beam.

Resumen

INTRODUÇÃO: O seio maxilar possui um íntimo relacionamento com os ápices radiculares dos dentes permanentes, podendo dificultar algumas terapias ortodônticas visto que durante o processo de movimentação dentária, o dente pode mover-se com o osso, quando ocorre equilíbrio entre aposição e reabsorção óssea, ou através deste, quando ocorre aplicação excessiva de força. Dessa forma, com o uso de forças leves, o dente que está em íntima relação com a cavidade antral não cai no seio e move-se com o osso, alterando a forma do seio maxilar. Na presença de movimentação através do seio maxilar ou em movimentos intrusivos, pode haver reabsorção radicular e alto grau de inclinação dentária.OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar se o padrão de crescimento vertical interfere na distância entre os ápices radiculares e o assoalho do seio maxilar, assim como entre o ápice do canino e a parede anterior do seio maxilar e o assoalho da cavidade nasal (Y invertido de Ennis). METODOLOGIA: Foi realizada uma análise retrospectiva por meio de tomografias computadorizadas Cone-Beam. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes, Alagoas, Brasil (CAAE: 63541316.6.0000.5641). A amostra de conveniência foi composta por 30 tomografias de indivíduos entre 18 e 36 anos, independente do gênero, realizadas no período de 2011 a 2017.  As mensurações ocorreram a partir do software ImplantViewer 3, onde foi determinado a princípio os grupos de avaliação (hipodivergente, normodivergente e hiperdivergente) através do ângulo Frankfurt – mandibular (FMA), posteriormente submetendo-os as análises supracitadas no objetivo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A movimentação de dentes através do seio maxilar é um dos maiores desafios na Ortodontia, visto que a manutenção da integridade da parede sinusal requer uma compensação da aposição do novo osso, antes da reabsorção óssea sofrida. Devido ao canino possuir uma raiz longa, deve-se atentar para a relação do seu ápice radicular com o Y invertido de Ennis, principalmente frente a dilacerações ou anquilose, devido a possibilidade de impactações desse dente ou dificuldade na sua movimentação ortodôntica. Não houve diferença significativa entre os grupos avaliados quanto a distância dos ápices radiculares para o assoalho e parede anterior do seio maxilar. Em relação ao ápice do canino e o assoalho da cavidade nasal, os hipodivergentes apresentaram um menor distanciamento. CONCLUSÕES: A relação do ápice radicular com as extremidades do seio maxilar independe do padrão de crescimento vertical, todavia os pacientes hipodivergentes apresentaram maior intimidade entre o ápice do canino e o assoalho da cavidade nasal. Desta forma, é essencial maior atenção no planejamento da mecânica ortodôntica neste grupo de pacientes quando a movimentação distal do canino se faz necessária.

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Biografía del autor/a

Emilly Alves da Silva, CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES

Acadêmica do 8º período do curso de Odontologia do Centro Universitário Tiradentes (UNIT - AL). Atual monitora da disciplina Dentística II no curso de Odontologia da UNIT AL. Diretora da área de práticas da Liga Acadêmica de Odontologia Restauradora e Estética(LAORE) da Unit AL. Vice - presidente da Liga Acadêmica de Ortodontia(LAO) Unit- AL: Ciclo 2019.2-2020.1 Secretaria da Liga Acadêmica de Odontopediatria(LAOP) Unit- AL: Ciclo 2019.2-2020.1

Hibernon Lopes Lima Filho, Centro Universitário Tiradentes

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas; Residência em Ortodontia Preventiva e Interceptativa pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP - Bauru/SP (Centrinho); Especialista, Mestre e Doutor em Odontologia (Ortodontia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; Professor Assistente das disciplinas de Ortodontia Preventiva e Interceptativa e Estágio Supervisionado Infantil I e II (ORTODONTIA) do Centro Universitário Tiradentes - UNIT; Professor da especialização de Ortodontia do Centro Universitário CESMAC. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Ortodontia, atuando principalmente nos seguintes temas: Orto-pério, Brackets estéticos, cisalhamento, colagem, compósitos, tratamento ortodôntico de pacientes com Anomalias Craniofaciais (fissuras lábio-palatina).

Citas

Ahn N, Park H. Differences in distances between maxillary posterior root apices and the sinus floor according to skeletal pattern. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2017 Dec;152(6):811-9.

Fry RR, Partidar DC, Goyal S, Malhotra A. Proximity of maxillary posterior teeth roots to maxillary sinus and adjacent structures using Denta scan®. Indian J Dent. 2016 Sep;7(3):126-30.

Oh H, Herchold K, Hannon S, Heetland K, Ashraf G, Nguyen V, et al. Orthodontic tooth movement through the maxillary sinus in an adult with multiple missing teeth. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2014 Oct;146(4):493-505.

Publicado

2020-08-10

Cómo citar

Silva, E. A. da, & Lima Filho, H. L. (2020). AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES DOS ÁPICES DENTÁRIOS COM O ASSOALHO DO SEIO MAXILAR E DO CANINO COM O Y INVERTIDO DE ENNIS EM DIFERENTES PADRÕES DE CRESCIMENTO VERTICAL. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado a partir de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12544

Número

Sección

Ciências da Saúde e Biológicas