REMANESCENTES DA ARQUITETURA ECLÉTICA NO CENTRO DE MACEIÓ-AL

Autores/as

  • Nayara Maria de Senna Barros Nascimento Centro Universitário Tiradentes -UNIT http://orcid.org/0000-0002-1463-3445
  • Carlos Alberto Santos da Silva Centro Universitário Tiradentes -UNIT
  • Catarina Agudo Menezes Centro Universitário Tiradentes -UNIT

Palabras clave:

arquitetura eclética, Centro de Maceió, patrimônio cultural.

Resumen

RESUMO: O presente trabalho compreende na síntese de uma investigação sobre patrimônio histórico e cultural de Alagoas, sob o enfoque de análise da arquitetura eclética do bairro do Centro de Maceió. A atual capital do Estado de Alagoas, surgiu como um pequeno povoado de apoio ao porto de Jaraguá (ALTAVILA, 1988). O porto foi a sua grande marca e que vai promover a ocupação mais efetiva da região. A proximidade do Porto de Jaraguá com o bairro do Centro, proporcionou a este um rápido desenvolvimento urbano, em função das relações comerciais que foram estabelecidas com as vilas situadas nas margens das lagoas Mundaú e Manguaba, que escoavam suas produções via Jaraguá (BRANDÃO, 1999). Floresce, consequentemente, uma arquitetura bastante elegante, e de excelente qualidade construtiva, reflexo do desenvolvimento econômico e social da cidade, e que foi buscar em referências externas europeias, sobretudo no Ecletismo, as suas condições conceituais e materiais. O principal objetivo deste trabalho é investigar e compreender aspectos relacionados à construção do patrimônio histórico e cultural em Maceió, a partir de remanescentes edificados no bairro do Centro, enfocando as questões de preservação do patrimônio, consolidação e perpetuação da memória relacionada a tais permanências e/ou ausências. Como objetivos específicos, espera-se identificar e estudar as influências externas, bem como as especificidades locais, que contribuíram para configurar a arquitetura do Centro de Maceió, tanto no que se refere aos aspectos formais, quanto aos imateriais; realizar levantamento a respeito do processo de degradação do patrimônio edificado, a partir do olhar mais aproximado sobre o recorte temático; inventariar e analisar as edificações, e os conjuntos edificados, com traços arquitetônicos mais expressivos. O trabalho utilizou, até o momento, os seguintes procedimentos metodológicos: atividades de pesquisa bibliográfica e iconográfica em acervos como o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e a Biblioteca Central do Centro Universitário Tiradentes; leituras dirigidas de temas relacionados ao patrimônio cultural; visita de campo para realização de uma deriva pelo bairro; levantamento fotográfico. Embora o trabalho ainda esteja em fase inicial de desenvolvimento, já foi possível perceber que ainda são muitas as edificações que permanecem como registros físicos de períodos arquitetônicos, como o Ecletismo e o Neoclássico. Infelizmente, o processo de degradação que as diversas edificações vêm sofrendo, ao longo do tempo, é evidente e desoladora. As atividades comerciais e de serviço têm contribuído para a descaracterização ou mesmo demolição de várias edificações de interesse histórico e artístico. Basta observar, por exemplo, a frequente demolição de edificações historicamente significativas no Centro para uso do lote como estacionamento. Observando a importância da arquitetura histórica de sua preservação, pode-se concluir, ainda que sumariamente, a importância quanto à necessidade de que se avance nas pesquisas acerca deste recorte, a partir de um estudo mais aprofundado sobre a sua configuração inicial e suas permanências arquitetônicas, sejam elas físicas, sejam elas imateriais, expressas na memória dos cidadãos.

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Citas

ALTAVILA, Jayme de. História da Civilização das Alagoas. Maceió: Edufal, 1988.

BRANDÃO, Octavio. Canais e Lagoas. 3. ed. Maceió: Edufal: 1999.

Publicado

2020-08-10

Cómo citar

de Senna Barros Nascimento, N. M., Santos da Silva, C. A., & Menezes, C. A. (2020). REMANESCENTES DA ARQUITETURA ECLÉTICA NO CENTRO DE MACEIÓ-AL. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado a partir de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12368

Número

Sección

PROBIC E PIBIC