CONJUNTIVITES E SUAS RELAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Keywords:
Conjuntivite. Histopatologia. Patologia. Infecciosa. Não infecciosaAbstract
Introdução: A conjuntiva é uma mucosa, que reveste a parte interna das pálpebras, a superfície da córnea e, igualmente, a parte posterior da pálpebra, que se prolonga, recobre e atravessa a esclera. A inflamação dessa estrutura é denominada conjuntivite, caracteriza-se por irritação, vermelhidão e lacrimejamento. Pode estar localizada na túnica conjuntiva da pálpebra ou do bulbo e, de acordo com o patógeno, ela pode ser classificada em: viral, bacteriana e alérgica além da classificação de acordo com a cronicidade: aguda ou crônica. Objetivo: Identificar as principais características que diferem os tipos de conjuntivite associando com a histopatologia e suas características específicas a nível macro e, principalmente, microscópico. Metodologia: Trata-se de um estudo realizado por meio de levantamento bibliográfico das seguintes literaturas: Ross: Histologia texto e Atlas e Kierszenbaum: Histologia e Biologia celular, além disso, foram usados como referência artigos encontrados em portais eletrônicos PUBMED e SCIELO usando os descritores: fisiopatology and conjunctivitis, com filtros: dez anos e artigo de revisão. Resultados: A conjuntiva é uma mucosa delgada e transparente que se estende a partir da junção corneoescleral na margem da periferia da córnea, atravessa a esclera (túnica conjuntiva do bulbo) e cobre a superfície mais posterior da pálpebra (túnica conjuntiva da pálpebra); é formada por um epitélio estratificado colunar que possui inúmeras células caliciformes (são responsáveis por produzir um dos componentes da lágrima) e é apoiada sobre uma lâmina própria composta de tecido conjuntivo frouxo. Conjuntivite é a inflamação ou infecção da conjuntiva, podendo esta ser infecciosa ou não infecciosa. A conjuntivite infecciosa pode ter diversas causas, agentes infecciosos como: bactérias (sendo as mais comuns: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae e Chlamydia trachomatis), vírus (sendo os mais comuns: adenovírus, herpes simplex, herpes zoster e enterovírus), fungos e parasitas. Já a conjuntivite não infecciosa engloba causas como: alérgenos (exemplo: conjuntivite alérgica perene e ceratoconjuntivite atópica), toxicidade e irritantes (exemplo: ceratoconjuntivite induzida por medicamentos). Além disso, pode ser dividida de acordo com a cronicidade: aguda que vai de 3 a 4 semanas após a apresentação enquanto a crônica é de mais de 4 semanas de duração. A incidência da conjuntivite varia de acordo com sua causa, mas, no entanto, de maneira geral, a causa mais comum é por alérgenos atingindo de 15% a 40% da população mundial, porém, as causas e as estatísticas vão variar de acordo com a idade e o período do ano estudado. Conclusão: Sendo assim, depois de uma análise sistemática da bibliografia supracitada, correlacionando-a com a clínica existente nos pacientes, nota-se que é indispensável o conhecimento histopatológico da conjuntivite. De modo explicativo, o estudo tecidual da estrutura (conjuntiva), a nível microscópico, é de suma importância para o entendimento do comportamento da sua patologia e, por conseguinte, da sua terapêutica.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Semana de Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes - SEMPESq - Alagoas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a Sempesq. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.