O uso de Diagnóstico Participativo na abordagem de vulnerabilidades socioambientais em um CRAS de Aracaju, SE.
Palavras-chave:
DRP, Comunidades, Risco ambiental, VulnerabilidadesResumo
Vulnerabilidade socioambiental pode ser definida pelo potencial de determinado grupo à perda, diante de processo ou ação desestruturante, natural ou antrópico. O trabalho objetivou utilizar o Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), como ferramenta de problematização socioambiental, dentro do contexto vulnerabilidades socioambientais, em um Centro de Referência em Assistência Social de Aracaju, Sergipe. É um estudo descritivo qualitativo, com base no DRP e com análise de conteúdo. A atividade contou com 28 participantes e as metodologias de DRP utilizadas foram o Arco de Maguerez e o Mapeamento Participativo. Os participantes pontuaram falta de segurança, de respeito, de educação e de elementos de infraestrutura, mobilidade e saúde coletiva como principais fatores vinculados às vulnerabilidades socioambientais e, pontuaram a necessidade de melhoria das políticas públicas referentes principalmente à educação e infraestrutura. Além disso, reforçaram que as vulnerabilidades socioambientais podem ser minimizadas pela comunidade e gestão pública.
Downloads
Referências
ALMEIDA, G.P.; VENTORINI, S.E. Mapeamento participativo de áreas de risco a movimento de massa no bairro Senhor dos Montes – São João Del-Rei, MG. Caderno de Geografia. 2014; 24 (1): 79-93.
ANDERSON, M. B. ‘‘Vulnerability to Disaster and Sustainable Development: A General Framework for Assessing Vulnerability.’’ Pp. 11–25 in R. Pielke, Jr. and R. Pielke Sr., eds. Storms. London: Routledge; 2000.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 72, 2006.
BARRETT, T.; MOORE, S. New Approaches to Problem-Based Learning. Revitalising your practice in higher education. New York: Routledge, 2011.
CERQUEIRA, L. Guia do Diagnóstico Participativo. Flacso-Brasil. 2015.
COSTA, M. A.; MARGUTI, B. O. Atlas da vulnerabilidade social nos municípios brasileiros. Brasília: IPEA; 2015.
CUTTER, S. L. A ciência da vulnerabilidade: modelos, métodos e indicadores. Revista Crítica de Ciências Sociais 2011; 93(1): 59-70.
D’OLIVEIRA, R. G. PEREIRA-FILHO, N.; MADRUGA, R.; CALADO, J.; et al. Diagnóstico Rápido Participativo - Uma ferramenta de Educação Ambiental. In Anais da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o progresso da Ciência – SBPC: Ciência do Mar: Herança para o futuro, Natal, Rio Grande do Norte, 2010.
FREITAS, C. M.; CARVALHO, M. L.; XIMENES, F. E.; et al. Socio-environmental vulnerability, disaster risk-reduction and resilience-building – lessons from the earthquake in Haiti and torrential rains in the mountain range close to Rio de Janeiro in Brazil. Ciência & Saúde Coletiva, 2012; 17(6):1577-1586.
FREITAS, M. I. C.; CUNHA, L. Cartografia socioambiental: convergências e divergências a partir de algumas experiências em Portugal e no Brasil. Brazilian Journal of Urban Management, 2013; 5(1): 15-31.
GOMES, M. A.; PEREIRA, M. L. D. Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva, 2005; 10(2): 357-363.
GUIMARÃES, L. E.; GREQUE, G. G.; RABELO, M. O uso de ferramentas participativas para o diagnóstico e sensibilização ambiental no Projeto Renascer em Itapuranga – Goiás. In Anais do II SEAT – Simpósio de Educação Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goiânia, maio de 2011.
HOBSBAWM, E. J. Era dos Extremos: O Breve Século XX – 1914-1991. 2ª Ed. Trad. Sob a direção de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 598 pp.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados Censitários Municipais de Aracaju - SE. Censo 2010. Consultado em 20.10.2016. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=280030
KOZEL, S. Das imagens às linguagens do geográfico: Curitiba a “capital ecológica”. 2001. (Tese de doutorado). São Paulo. USP.
MIRANDA, E. R.; HAUPT, C. Metodologia da problematização com arco de maguerez: um desafio proposto pelo PIBID. Revista Extendere. 2013; 2(1).
PINTO, L. J. F.; CLEOPHAS, M. G. Adaptação do Arco de Maguerez como metodologia problematizadora na promoção de uma educação voltada para a água. Educaçã Ambiental em Ação, 2017; 16(60).
RAMBALDI, G.; KYEM, P.K.; MBILE, P.; MCCALL, M.; WEINER, D. Participatory spatial information management and communication in developing countries. The Electronic Journal on Information Systems in Developing Countries. EJISDC, 2006; 25, 1: 1-9.
SÁNCHEZ, L.H. Avaliação de impacto ambiental: Conceitos e métodos. 2 ed. São Paulo: Oficina de Textos; 2013: 583.
SEMZEZEM, P.; ALVES, J. M. Vulnerabilidade social, abordagem territorial e proteção na política de assistência social. Serv. Soc. Rev., 2013; 16(1): 143-166.
TOMMASI, L.C. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1994.
ZACHARIAS, A. A.; GUERRA, F. C. O mapeamento das áreas vulneráveis aos riscos ambientais e as políticas públicas municipais para a sustentabilidade do patrimônio ambiental urbano. Geografia e Pesquisa, 2015; 9(1): 66-75.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Simpósio Internacional de Educação e Comunicação - SIMEDUC
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.