AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA PEDIÁTRICA NA COMUNIDADE DE GUAXUMA, EM MACEIÓ, ALAGOAS.
Palavras-chave:
Palavras-chave, antropometria, obesidade, perfil em saúde.Resumo
Introdução: Embora a carga genética esteja intrinsecamente ligada ao crescimento da criança e definição de suas características físicas como altura e peso, fatores psicológicos e socioambientais - especialmente os nutricionais - interferem na expressão de características fenotípicas e suas condições de saúde. O presente trabalho busca avaliar as medidas antropométricas de crianças e relacioná-las à metrificação do crescimento e sistematização dos padrões nutricionais, refletindo comportamentos de risco para morbidades como doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo dois em escolares. Objetivos: Buscou-se realizar uma coleta de dados antropométricos das crianças de Guaxuma e avaliar seus respectivos estados nutricionais. Além disso, propôs-se usar os resultados para notificar e orientar os pais e responsáveis dos infantes com IMC – Índice de Massa Corporal - fora do esperado para idade, em face à oportunidade de alertá-los quanto aos riscos de extremos nutricionais. Verificou-se, também, a incidência de sobrepeso e obesidade infantil da comunidade de acordo com os informes nacionais e permitiu-se evidenciar as possíveis consequências futuras. Metodologia: Para a realização do trabalho, foi feita uma análise qualitativa dos dados antropométricos – peso e altura – além da avaliação do estado nutricional por meio do cálculo do IMC de 40 crianças com idade entre dois e seis anos. A ação em saúde aconteceu em uma creche na comunidade de Guaxuma, Conjunto Elias da Silva Pontes Bomfim, onde foi possível executar a coleta dos dados para análise posterior, além de notificar aos pais as alterações encontradas para seguir com acompanhamento médico especializado. Resultados: O estudo, em virtude dos dados, permitiu analisar a incidência quantitativa dos dados antropométricos em crianças na comunidade de guaxuma, comparando-os à taxa de incidência média nacional. Relativo aos achados de eutrofia e magreza, os dados corresponderam ao esperado para a faixas etárias dos dois aos seis anos, na perspectiva brasileira. Todavia, em relação aos achados de sobrepeso e obesidade nas crianças da faixa etária dos dois aos seis anos, foram determinados, respectivamente, 18% e 13%. Desse modo, foi evidente o aumento encontrado. Conclusão: Os resultados obtidos na pesquisa revelam um crescimento progressivo da incidência de sobrepeso e obesidade em crianças menores de 10 anos em uma creche no Conjunto Elias Pontes Bomfim. Tal fato reflete a realidade socioeconômica da população, evidenciada no último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2008/2009, na qual a incidência de obesidade infantil se mostrou por volta de 15%. Esse fato nas primeiras décadas de vida e na adolescência, esta intrinsicamente associado à obesidade na fase adulta como também a elevada probabilidade do desenvolvimento de comorbidades como: diabetes e hipertensão arterial.
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Referências
Associação Brasileira para o Estudo da obesidade e da síndrome metabólica. MAPA DA OBESIDADE. http://www.abeso.org.br/atitudesaudavel/mapa-obesidade
Lamounier, J. A; Parizzi, M. R. OBESIDADE E SAÚDE PÚBLICA. http://w w w . s c i e l o s p . o r g / s c i e l o . p h p ?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000600027
PORTO, Celeno. SEMIOLOGIA MÉDICA. 7 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2015.129-145p.
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