REVISÃO DOS CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA NA COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV)

Autores

  • Rosana Duarte Luz
  • Karine Nascimento Chaves
  • Lorena Barros dos Santos Costa
  • Lara Carvalho de Almeida Vanderley
  • Luma Borges Oliveira
  • Erika Goncalves Leitão

Resumo

RESUMO: INTRODUÇÃO: O fechamento cirúrgico das CIVs tem sido realizado com baixa taxa de mortalidade, mas com algumas complicações. Soma-se a isso, um período de hospitalização mais prolongado e a presença de cicatriz cirúrgica, inevitáveis neste tipo de abordagem.  OBJETIVO: Buscar na literatura um melhor entendimento sobre as indicações da intervenção percutânea na oclusão da CIV e suas vantagens em relação a cirurgia convencional. METODOLOGIA: Foram selecionados publicações dos últimos 10 anos (2006-2016) de produção científica e internacional, referente à informação percutânea em oclusão da CIV, utilizando como referências publicações disponibilizadas nos bancos de dados SCIELO, PubMed e na Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva. RESULTADOS: Na literatura, publicações mostram que o tratamento das CIVs PM tem sido indicado na presença de fluxo significativo da esquerda para direita, levando a sobrecarga de volume do VE. Alguns autores recomendam também que pacientes com CIV de tamanho moderado, que podem ser submetidos a manejo clínico, são candidatos à oclusão com a prótese assim que atinjam o peso de 8 a 10 kg. Além disso, tem sido aceito que pequenas CIVs PM não levam à sobrecarga volumétrica do VE e não estão associadas a complicações vasculares pulmonares, não sendo, normalmente, necessária a oclusão destes defeitos. Contudo, há publicações que sugerem que pequenas CIVs não sejam benignas a longo prazo. Alguns autores acreditam que o fechamento de defeitos restritivos pode ser considerado individualizando-se o caso e considerando os seguintes aspectos: déficit no desenvolvimento pondero-estatural não associado a outras doenças; quadros pulmonares recorrentes; aumento progressivo do volume diastólico final do VE; desenvolvimento de arritmias ventriculares.  CONCLUSÃO: Os resultados são encorajadores e apontam que o fechamento percutâneo dos defeitos interventriculares tem sido realizado com sucesso e baixa morbimortalidade, constituindo, em alguns casos, como tratamento de escolha, nos centros que dispõem de profissionais especializados.

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Publicado

2020-08-13

Como Citar

Luz, R. D., Chaves, K. N., dos Santos Costa, L. B., de Almeida Vanderley, L. C., Oliveira, L. B., & Leitão, E. G. (2020). REVISÃO DOS CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA NA COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV). SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (5). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8443

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas