HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL NOS ANOS DE 2013 A 2015

Autores

  • Karla Thaisa Fulco Carvalho Centro Universitário Tiradentes
  • Monique Silva Calheiros Centro Universitário Tiradentes
  • Laínne Silva Soares Centro Universitário Tiradentes
  • Maria Eysianne Alves Santos Centro Universitário Tiradentes
  • Inês Teles Cavalcante Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

EPIDEMIOLOGIA, HANSENÍASE, SAÚDE.

Resumo

INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto poucos adoecem. A doença acomete principalmente pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. É de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. Descoberta por Gerhard Henrick Armauer Hansen, médico bacteriologista norueguês. Conhecida na antiguidade como lepra e disseminada pelo mundo pela exportação humana. No Brasil é considerada um problema de saúde publica. De acordo com o Ministério da Saúde em 2012 Maceió teve 124 novos casos da doença registrada. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2012). OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da Hanseníase no município de Maceió/AL. METODOLOGIA: Foi feito o levantamento de dados epidemiológicos disponíveis no portal Data SUS tabnet, considerando o período de 2013 a 2015 e a variável sexo. RESULTADOS: Os resultados evidenciam que em Alagoas no período de 2013 a 2015 foram notificados 1.041 novos casos. A média de detecção de casos é de aproximadamente 117 casos/ano, considerando os dados parciais, em especial de 2013. Maceió tem um coeficiente de detecção geral anual de novos casos considerado alto de 14,18/100.000 habitantes. Representando 40% da população maceioense. Os resultados evidenciam que dos 325 indivíduos acometidos por hanseníase, no período de 2013 a 2015, 171 são do sexo masculino, havendo uma oscilação entre redução e aumento de casos em relação aos mesmos, notando-se que em 2013 ocorreu o maior número de casos. CONCLUSÃO: A hanseníase ainda constitui relevante problema de saúde pública no Brasil, nas estatísticas em relação a incidência desta patologia, percebe-se que o nordeste brasileiro é uma das regiões que ainda concentra grande número de casos. (BRASIL, 2010). De acordo com Lana et al., (2008), a elevada ocorrência da doença no sexo masculino pode estar relacionada ao menor acesso aos serviços de saúde, pelo fato desses oferecem mais programas voltados para a saúde da mulher, enquanto que nas mulheres o risco para a infecção pode ser por conta do estilo de vida, índices menores de escolaridade. Segundo Rodrigues et al. (2008) a variável referente à escolaridade tem relação com as condições sociais, compreensão das orientações quanto ao tratamento e medidas de prevenção se vinculam à capacidade de autocuidado. REFERÊNCIAS:1. Ministério da Saúde, Datasus. 2. MATIAS, S.A.; Análise epidemiológica e socioeconômica da incidência de hanseníase na população de Maceió – 2007 a 2012, p. 27-39, Recife, 2014. 3. MATOS, Haroldo José de et al. Epidemiologia da hanseníase em coorte de contatos intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991). Cad. Saúde Pública [online]. 1999, vol.15, n.3, pp.533-542. ISSN 1678-4464.<http://dx.doi.org/10.1590/S0102311X1999000300010.>

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Referências

REFERÊNCIAS:1. Ministério da Saúde, Datasus. 2. MATIAS, S.A.; Análise epidemiológica e socioeconômica da incidência de hanseníase na população de Maceió – 2007 a 2012, p. 27-39, Recife, 2014. 3. MATOS, Haroldo José de et al. Epidemiologia da hanseníase em coorte de contatos intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991). Cad. Saúde Pública [online]. 1999, vol.15, n.3, pp.533-542. ISSN 1678-4464.<http://dx.doi.org/10.1590/S0102311X1999000300010.>

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Publicado

2020-08-13

Como Citar

Carvalho, K. T. F., Calheiros, M. S., Soares, L. S., Santos, M. E. A., & Cavalcante, I. T. (2020). HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL NOS ANOS DE 2013 A 2015. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (5). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8344

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas