Bloqueio do Plexo Braquial pela via Infraclavicular - Revisão de Literatura
Resumo
RESUMO: A necessidade dos anestesiologistas em realizar o bloqueio do plexo braquial está cada dia mais
presente. Existem quatro vias de acesso para o bloqueio. A via infraclavicular mostrou-se mais segura
quando comparada aos acessos interescalênicos, supraclavicular e axilar. A fossa infraclavicular é a região
de acesso para o bloqueio anestésico, sendo delimitado pela face anterior da clavícula e o ângulo
deltoclavicular. O ponto de acesso para o bloqueio é formado pela bissetriz do ângulo deltoclavicular,
direcionada para o ponto médio ao centro da fossa. OBJETIVO: Demonstrar a técnica anestésica
alternativa para o bloqueio do plexo braquial por via infraclavicular, como também as vantagens desta
técnica quando comparada as outras. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura através da
busca nas bases de dados PUBMED e SCIELO, onde foram utilizando os descritores “Bloqueio de Plexo
Braquial”, “Bloqueio do plexo braquial por via infraclavicular”, “Anatomia do Plexo Braquial”, nas quais foram
encontrados ao todo 10 artigos. RESULTADOS: O plexo braquial é originado das raízes anteriores das
vertebras C5, C6, C7, C8 e T1, que emitem os troncos superior, médio e inferior, seguindo os fascículos
superior, médio e inferior, e ramos nervosos, à exemplo dos nervos: musculocutâneo, axillar, radial,
mediano, ulnar e subscapular inferior. Este plexo é muito utilizado na anestesiologia, pois trata-se de um
bloqueio relativamente simples, onde há a anestesia desde o ombro até os quirodáctilos, não necessitando
de maiores monitorizações se comparado a uma anestesia peridural, raquianestesia e geral. Quanto a
escolha do anestésico local a ser utilizado no bloqueio, isso vai variar de acordo com a duração do ato
cirúrgico: lidocaína, mepivacaina e prilocaina são para atos mais curtos, já a bupivacaina e a ropivacaina
oferece uma anestesia mais duradoura. A associação da adrenalina, amplifica o efeito anestésico pela
vasoconstrição, e consequente redução da permeabilidade capilar, e absorção do fármaco, promovendo um
maior tempo de bloqueio. Os resultados mostraram grande eficácia do bloqueio por via infraclavicular dos
nervos axilar, radial, mediano e ulnar, comprovando a eficácia da via, frente as vias supraclaviculares,
axilares e interescalênicas. O tempo total relacionado à anestesia pela via infraclavicular foi maior quando
comparada às outras vias, e apresentou maior taxa de sucesso. CONCLUSÃO: Após revisão das literaturas
pesquisadas, pode-se observar que a técnica anestésica para o bloqueio do plexo braquial através da fossa
infraclavicular pode ser considerada uma via alternativa quando comparada aos outros métodos, visto que
esta mostrou-se ser bastante eficaz, pela redução dos eventos adversos precoces, complicações pelo
método anestésico, pelo aumento da duração anestésica e da taxa de sucesso.
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