AVALIAÇÃO DA CASCA DE COCO COMO BIOADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE CONTAMINANTES CONTIDOS EM EFLUENTES ORIUNDOS DE OFICINAS MECÂNICAS

Autores

  • Vanessa Kelly Correia Cabral UNIT
  • Jailma Barros dos Santos UNIT

Palavras-chave:

bioadsorção, biomassa, tratamento.

Resumo

Introdução: As atividades das oficinas mecânicas de veículos automotivos dão origens a diferentes tipos de resíduos sólidos e efluentes, que se descartados de maneira inadequada, podem poluir o meio ambiente e causar sérios riscos a saúde pública.Tanto a casca como a fibra do coco funcionam como bioadsorventes com elevado potencial adsortivo na remoção de diversos poluentes aquosos, como metais pesados e efluentes oleosos. O objetivo principal é utilizar a casca de coco verde como material bioadsorvente, em meio filtrante, como alternativa ao tratamento de efluentes líquidos derivados de oficinas mecânicas de veículos automotivos. Metodologia: Para a realização do presente trabalho, as cascas de coco foram coletadas, lavadas, desfibradas, secas em estufa, e moídas através de liquidificador. As amostras trituradas foram separadas em diferentes granulometrias, através de peneiração em peneiras de diferentes mesh, o produto final obtido foi o bioadsorvente destinado ao processo de filtração. A granulometria foi determinada usando as peneiras com os MESH de 14, 28 e 35, com aberturas de 1,18 mm; 0,600 mm e 0,425 mm, respectivamente. A umidade da amostra foi analisada por 8 dias, desde o dia 1 até o dia 8 a amostra foi colocada na estufa todos os dias por 6 horas aproximadamente a 100°C, até a massa torna-se constante e foi calculado o teor de umidade. O teor de cinzas foi obtido queimando-se 1g da biomassa, sem umidade. A amostra foi colocada numa mufla, sob temperatura de 600°C por aproximadamente 30 minutos, até a obtenção de cinza clara. O teor de matéria volátil, teor de carbono fixo e o teor de óleos e graxas também foram calculados. O pH, a turbidez e a  condutividade elétrica do efluente coletado foi analisado. Resultados: O teor de cinzas da amostra foi de 94%, o que indica um alto teor de matéria orgânica presente na amostra. A amostra do bioadsorvente, apresentou teor de umidade de 27,5%. O teor de matéria volátil foi de 67,08%. O efluente apresentou um pH de 9,05 e a turbidez foi de 12,6 NTU, já a condutividade foi de 771 µS/cm. Conclusão: Os resultados obtidos foram comparados com os resultados da bibliografia. As etapas da pesquisa estão sendo cumpridas e as perspectivas para os próximos passos serem concluídos são promissoras.

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Referências

Referências/references: ALMAGRO, S. ROCHA, S. M. S. Aplicação de bioadsorvente de casca de coco verde para o tratamento de efluentes oleosos. Anais do XI congresso Brasileiro de Engenharia Química emIniciação Científica. Campinas, SP, 2015.

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Publicado

2020-08-13

Como Citar

Cabral, V. K. C., & Santos, J. B. dos. (2020). AVALIAÇÃO DA CASCA DE COCO COMO BIOADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE CONTAMINANTES CONTIDOS EM EFLUENTES ORIUNDOS DE OFICINAS MECÂNICAS. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (5). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8264

Edição

Seção

PROBIC E PIBIC