PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE ALAGOAS NO PERÍODO DE 2010- 2015.

Autores

  • Mariane Ferreira Do Espirito Santo CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Flávia Romênia Silva Araújo CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Natália Amélia Dos Santos Sampaio CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Nathallya Matos Azevedo Da Costa CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Stephanny Hellen Alencar de Andrade CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
  • Givânya Bezerra De Melo CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES

Palavras-chave:

Esquistossomose, Epidemiologia, Saúde Pública.

Resumo

Introdução: A esquistossomose manssônica, é uma doença que institui um grande problema de saúde pública no Brasil. É causada por um parasita, o Schistosoma mansoni; este pode afetar vários órgãos como baço, fígado, aparelho geniturinário, cardiorrespiratório e em alguns casos o sistema nervoso central. O estado de Alagoas possui características específicas para disseminar a doença como fatores sociais, culturais e naturais que colaboram para que permaneçam entre as que mais acometem populações rurais e de periferias urbanas, ocasionando consequências sanitárias e econômicas importantes para o comprometimento do desenvolvimento. Objetivo: O objetivo do estudo foi traçar o perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Alagoas no período de 2010 a 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa realizada através de dados coletados por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com as variáveis: raça, sexo, faixa etária, escolaridade e municípios de maiores incidências de 2010 a 2015. Resultados e conclusões: No período estudado foram notificados 289 casos de esquistossomose em Alagoas. Os casos foram predominantes na raça parda com 69,9%, no sexo masculino em 55,4 %, faixas etárias de 20- 39 anos com 30,1% dos casos e 40-59 anos 26,6% de casos; quanto à escolaridade da 1º a 4ºserie incompleto com 18% de casos e da 5º a 8º serie incompleta com 11,1% dos casos. Os municípios com maior número de notificações foram Maceió, Feliz Deserto, Major Isidoro e Girau do Ponciano, respectivamente com 34,6%, 12,4%, 9,3% e 6,6%. Existe certo balanceamento entre os sexos que se explica pelo fato da exposição de ambos aos fatores de risco da doença, como um saneamento básico inadequado. A faixa etária mais afetada está relacionada com atividade financeira, devido à exposição no trabalho. Sobre o nível de escolaridade pode ser explicado por terem começado a mão de obra cedo e pela falta de informação necessária. No Estado de Alagoas alguns municípios representam áreas endêmicas de esquistossomose e muitas pessoas vivem em situações de risco nessas áreas, por isso, a importância de políticas de saneamento e conscientização sanitária junto à população. Em virtude dos fatos mencionados conclui-se que para redução do risco da esquistossomose, devem-se adotar medidas preventivas e de controles para melhoria de condições de vida, cuidados com o saneamento básico, controlar os portadores como estratégias de prevenção, educação em saúde visando à profilaxia e controle de hospedeiros intermediários. A enfermagem tem um papel fundamental na prevenção da doença por meio da educação em saúde.

 

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Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 1. ed. Brasília, DF, v. 3, 2017. 286 p.

JORDÃO, Mariana Cristina Corrêa et al. Caracterização do perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Alagoas. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS, v. 2, n. 2, p. 175-188, 2014.

Disponível em: < https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitsbiosaude/article/view/1785>. Acesso em: 26 out 2017.

MORAES, Marcia de Souza. Assistência de Enfermagem em infectologia. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2014.

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Publicado

2020-08-13

Como Citar

Ferreira Do Espirito Santo, M., Romênia Silva Araújo, F., Dos Santos Sampaio, N. A., Matos Azevedo Da Costa, N., Alencar de Andrade, S. H., & Bezerra De Melo, G. (2020). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE ALAGOAS NO PERÍODO DE 2010- 2015. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (5). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8238

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas