OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CONGÊNITAS EM RECÉM-NASCIDOS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE MACEIÓ - AL ENTRE OS ANOS DE 2015 A 2016
Palavras-chave:
frequência, malformações, prontuários.Resumo
INTRODUÇÃO: As anomalias congênitas são caraterizadas por um defeito do material genético materno ou paterno, resultando na maioria dos casos em falhas no processo de desenvolvimento do embrião, esses tipos de abnormidade é umas das principais causas de mortalidade infantil, no Brasil e no mundo. OBJETIVO: O presente projeto tem por objetivo verificar a ocorrência de recém-nascidos com doenças congênitas entre os anos de 2015 a 2016, em uma maternidade pública de Maceió – AL. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento retrospectivo a partir da coleta de dados secundários, prontuários impressos arquivados em pastas disponíveis no serviço de arquivos médicos da maternidade pública Santa Mônica localizada na cidade de Maceió no estado de Alagoas, referentes à ocorrência de recém-nascidos com patologias congênitas na mesma entidade. RESULTADOS: Dentre os 2092 prontuários que compuseram o estudo foram analisados 163 casos de malformações congênitas - representando 7,79% do total de nascimentos. Dos 163 casos, 39 ocorreram no ano de 2015 correspondendo a uma frequência de 4,86%, em 2016 foram 124 casos com uma frequência de 9,60%. Malformações observadas de 2015 a 2016: pé torto congênito (12), polidactilia (11), criptorquidia (8), hidrocefalia (8), síndrome de down (8), sopro cardíaco (7), microcefalia (7), hipospadia (7), hidrocele (7), fenda palatina (6), gastrosquise (5), fenda labial (4), ausência congênita dos dedos (4), onfalocele (3), opacificação do olho (3), malformação cardíaca (3), artéria umbilical única (3), hernia umbilical (2), macrocefalia (2), redução de membros inferiores (2), malformação renal (2), micrognatia (2), implantação baixa das orelhas (2) e anencefalia (2). Malformações encontradas em uma proporção menor que dois, foram unificadas em uma variável (outras malformações) totalizando 43 anomalias. A nomenclatura utilizada nas descrições dos tipos de abnormidades não foi padronizada, apresentando termos imprecisos e não mais utilizados, isso dificultou a análise dos dados, tornando-se essencial a padronização da nomenclatura empregada. CONCLUSÃO: É necessário aprofundar os conhecimentos sobre as malformações congênitas na busca de possíveis causas e fatores de risco a elas associadas, visando a implementação de políticas públicas. Sugere-se que os profissionais de saúde responsáveis pelo reconhecimento e notificação das malformações congênitas, sejam especificamente capacitados para a exercer tal função, tornando as informações mais fidedignas.
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