Implementação do conceito Going Digital na Indústria de Óleo e Gás

Resumo

Introdução: A ascensão de ferramentas derivadas do conceito Big Data, como as incorporadas ao usuário, denominadas tecnologias vestíveis ou wearable technologies, trazem um novo perfil e abrangência com relação à leitura e coleta de dados para o setor industrial, em especial ao de óleo e gás. A utilização ainda é discreta, como a implementação em empresas líderes de mercado, como a British Petroleum (BP) e Baker Hughes, que já possuem incorporadas ao seu sistema produtivo, ou em uma alguma etapa das diversas cadeias de processos, algum projeto piloto que utilizem estas vantagens tecnológicas. Os equipamentos externos, como drones, Remotely Operated Vehicle (ROV), Pipe Inspector Gauge System (PIGS), servem para possibilitar o acompanhamento em tempo real de operações de inspeção, instalação e manutenção de facilidades de operação, como: flares/queimadores, assentamento de Blow Out Preventer (BOP), acionamento de válvulas de subsuperfície, em ambientes marinhos. Projeções de analistas do setor afirmam que uso adequado e racional destes equipamentos irá proporcionar uma experiência reformulada na indústria, bem como a necessidade de reformulação do setor é uma instância que requer atenção. De acordo com relatório do World Economic Forum (WEF) em parceria com a empresa Accenture, a digitalização da indústria de óleo e gás poderá ter um orçamento estimado de 1.6 até 2.5 trilhões de dólares, sendo este um processo contínuo e que se reformula todo ano, tendo como peça chave: Novos ciclos de gerenciamento digital e integração com plataformas digitais entre os diferentes setores. Objetivos: Implementar o conceito Going Digital no setor onshore e Offshore de óleo e gás no Brasil e adequar o uso de equipamentos e tecnologias advindas deste modelo. Metodologia: A primeira etapa deste projeto consistirá na fundamentação prática e teórica que será derivada de outros setores que implementaram o conceito e obtiveram dados e resultados favoráveis, como o setor de Engenharia de Minas e Engenharia Civil. A segunda etapa terá caráter experimental, com a elaboração de um estudo de viabilidade técnica e econômica, com objetivo de certificar a utilização da tecnologia no processo industrial desempenhado pela empresa parceira, levando em conta consulta a catálogos das empresas fornecedoras destes equipamentos. Resultados: Criação de metodologia aplicada ao setor, com base na concepção de novos projetos, associado ao melhor gerenciamento do tempo de operação e a criação de network entre os ambientes produtivos. Conclusão: A formulação de novos procedimentos e adequação de atividades, com enfoque na instalação de novas tecnologias e processos, irá promover um setor mais integrado e dinâmico, que irá tolerá de forma mais inteligente, as flutuações do preço do barril e frustações operacionais que fazem parte da indústria de óleo e gás.