SEPARAÇÃO ELETROSTÁTICA x TRATAMENTO POR TENSOATIVOS
Resumo
SEPARAÇÃO ELETROSTÁTICA A/O x TRATAMENTO POR TENSOATIVOS
Bruno Cavalcante Aguiar 1 (IC), e-mail: cavalcanteaguiarbruno@gmail.com;
Givanildo Santos da Silva1 (Orientador), e-mail: givasantos@yahoo.com.br.
Centro Universitário Tiradentes[1]/Engenharia de Petróleo Alagoas, AL.
3.00.00.00-9 – Engenharias 3.07.02.04-6 – Tratamentos de Fluidos
Introdução: Normalmente, petróleo e água são encontrados no fundo do poço sob forma de duas fases separadas. Ao escoarem através das tubulações de produção, essas fases são submetidas à agitação e ao cisalhamento, em função da presença de emulsificantes naturais no petróleo (asfaltenos, resinas, ácidos naftênicos, dentre outras espécies químicas), e caráter lipofílico dominante, ocorre dispersão de uma fase em outra, dando origem a emulsões do tipo água-óleo (A/O), isto é, gotas de água dispersas no petróleo recobertas por fina camada (interface) da fase oleosa. Esses agentes migram para a interface e formam uma barreira que impede o contato entre as gotas, estabilizando a emulsão. É sabido que estas emulsões podem ser também estabilizadas pela presença de materiais insolúveis, finamente divididos, na interface (RAMALHO, 2000). A água emulsionada no petróleo origina vários problemas operacionais que se estendem da região de produção até as refinarias. Objetivo: Comparar a efetividade da separação eletrostática com o tratamento por meio da adição de tensoativos na mistura, analisar o custo-benefício e os danos ambientais dos métodos. Metodologia: A prática será dividida em três fases, a primeira será utilizar o método de separação eletrostática que consiste em introduzir campo elétrico formado por dipolos induzidos, com carga positiva de um lado e carga negativa do outro para que as moléculas de A/O que estão emulsionadas possam separar as fases, analisar os resultados obtidos. A segunda fase será adicionar tensoativo na mistura A/O, os agentes tensoativos são substâncias capazes de facilitar a interação entre líquidos distintos devido a suas características de atuar na interface de dois substratos promovendo o contato entre eles, desemulsionando a solução, analisar os resultados desta segunda fase e partir para a terçeira fase que serão as comparações entre os dois métodos, comparar a efetividade na separação, os danos ambientais e verificar a viabilidade dos métodos através de suas vantagens e desvantagens. Resultados: Após a finalização de todas as fases descritas anteriormente, estima-se de uma maneira geral que o método eletrostático possua um baixo custo e uma boa efetividade, sem causar dano algum ao meio ambiente, porém não pode ser usado em grande escala, em uma grande quantidade de mistura. Do método dos tensoativos espera-se uma ótima efetividade na separação líquido-líquido e também na separação liquido-sólido, caso seja incluso mais váriaveis no sistema como sal e areia, porém estima-se um custo considerável e um grande problema é seu descarte junto com a água após a separação que pode gerar grandes danos ambientais. Conclusão: Com o desenvolvimento dos experimentos pode-se analisar qual o melhor método para indústria em escala laboratorial ou em larga escala, focando em minimizar os custos e otimizar a qualidade da separação do petróleo recuperado do reservatório, e também levar em conta a problemática ambiental do descarte da água produzida junto com o óleo.
Palavras-chave: Separação, Eletrostática, Tensoativos.
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Referências
Tereza, Utilização dos tensoativos na indústria do petróleo. Angicos-RN, 2013.
Manuelle, Estudo da quebra de emulssões de petróleo utilizando microemulssões e célula de desidratação.
THOMAS, JOSE, Fundamentos de engenharia de petróleo, 2ª edição, Rio de Janeiro: Interciência, 2004, 269.
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