MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Palavras-chave:
Causas externas, crianças e adolescentesResumo
MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Matheus Emanoel Militão Melo¹ (PROBIC) e-mail: emanoelmilitao@hotmail.com
Isadora Rayhane Rodrigues² (PROBIC) e-mail: isadorarayhane@hotmail.com
Giselle Mamede Tenório³ (ORIENTADOR) e-mail: gisellemamede@hotmail.com
Antônio Fernando Silva Xavier Júnior 4 (CO-ORIENTADOR) e-mail: antoniofernando_jr@yahoo.com
Centro Universitário Tiradentes¹/Enfermagem/Maceió, Al
2.00.00.00-6 - Ciências Biológicas 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Introdução: A Classificação Internacional de Doenças – CID-10 revela que os acidentes e violência correspondem ás causas externa de morbidade e mortalidade (BRASIL, 2015). Estas causas englobam traumatismo, lesões e demais agravos à saúde, sejam intencionais ou não. Nesta classificação encontram-se lesões provocadas por eventos em transportes, agressões, homicídios, afogamentos, quedas, suicídios, queimaduras, envenenamentos, lesões por deslizamento ou enchente, e outras ocorrências provocadas por circunstancias ambientais (SETTERVALL; et al 2012). Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa acerca das mortes por causas externas em crianças e adolescentes. Esse método tem como intuito reunir e condensar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do objeto investigado (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). Resultados: A estratégia de busca deste estudo possibilitou ao alcance de 98 artigos, sendo que apenas 31respondiam à questão norteadora do presente estudo. As publicações repetidas em mais de uma base de dados foram analisadas uma única vez, restando, assim, 20 artigos. A análise evidenciou uma predominância de artigos 08 de publicação nacional no nível de evidência VI. O nível de evidência IV e V ambos aparecem cada um em um estudo. Quanto os níveis de evidência I, II e III não apareceram em nenhum estudo. Referente ao ano de publicação, nota- se que os artigos são publicados nos últimos dez anos e oito deles foram realizados no Brasil, o que evidencia um aumento das pesquisas envolvendo a temática pesquisada na última década. No entanto, se for considerado o aumento das mortes por causas externas, a incidência com elevada frequência é no grupo de adolescentes e adultos jovens (BRASIL, 2008). Foi evidenciado que a população infanto-juvenil (zero a 24 anos) é muito susceptível às causas externas devido à imaturidade e curiosidade da criança e ao espírito de aventura, excesso de coragem, além do uso de álcool e drogas por parte dos adolescentes e jovens (PHEBO, 2005; MARTINS, 2005). Conclusão: Portanto, os resultados dessa pesquisa evidenciaram muitos estudos publicados sobre a temática de mortes por causas externas, ressaltando que o estado de Minas Gerais foi o estado que mais publicou pesquisas relacionadas ao tema. É importante ressaltar que os níveis de evidências dessas literaturas são baixos. O sexo masculino seja na infância ou adulto foi o sexo mais acometido a essas perdas. E assim ficou evidente que as mortes por causas externa é um grande problema de Saúde pública, que vai de gastos a grandes perdas.
Palavras-chaves: Causas externas, crianças e adolescentes
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Referências
BRASIL. Violências e Acidentes. Ministério da Saúde: Secretaria de Vigilância em Saúde. 2015.
MARTINS. C.B.G.; ANDRADE, S.M. Causas externas entre menores de15 anos em cidade do Sul doBrasil: atendimentos em pronto-socorro, internações e óbitos.RevBrasEpidemiol, 2005.
MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, v. 17, n. 4, out-dez, 2008.
PHEBO, L.; MOURA. A.T.M.S. Violência urbana: um desafio para o pediatra. Jornal de Pediatria. 2005.
SETTERVALL, C.H.C. et. al. Mortes evitáveis em vítimas com traumatismo. Rev. Saúde Pública. v.46, n.2, 2012.
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