DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE ÓBITOS POR DOENÇA RENAL CRÔNICA NO ESTADO DE ALAGOAS.

Autores

  • clarissa menezes monteiro
  • Elízia Regina Amancio medrado de almeida
  • Antonio Fernando Silva Xavier Júnior

Palavras-chave:

Alagoas, Doença Renal Crônica, Óbitos

Resumo

Clarissa Menezes Monteiro¹ (PROBIC-Unit), e-mail: clarismenezes@gmail.com; Elízia Regina A. M. De Almeida¹ (PROBIC-Unit), e-mail: eliziaareginaa@gmail.com; Antônio Fernando Silva Xavier Júnior² (Orientador), e-mail: antoniofernando_jr@yahoo.com.br Centro Universitário Tiradentes¹ /Medicina/Alagoas, AL. Centro Universitário Tiradentes² /Psicologia/Alagoas, AL

INTRODUÇÃO A Doença Renal Crônica (DRC) é definida pela lesão do parênquima renal (com função renal normal) e/ou pela deficiente função renal presentes por um período igual ou superior a três meses. A DRC é considerada um problema mundial de saúde pública, visto que a prevalência vem aumentando, com um incremento anual de 8%, que é maior do que o crescimento populacional geral este aumento concentra-se, sobretudo, em países subdesenvolvidos. A insuficiência renal, que é a fase mais avançada da DRC, foi responsável por 2.949 mortes em 2015, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Ministério da Saúde. Conhecendo tais informações sobre DRC e a falta de estudos na área para o Estado, é importante abordar o óbito por DRC voltada para Alagoas. OBJETIVO Determinar a distribuição espacial e temporal dos óbitos de doença renal crônica no estado de Alagoas no período de 2005-2014. METODOLOGIA Está sendo realizado um estudo do tipo ecológico de série temporal envolvendo o registro de óbitos por Doença Renal Crônica (CID N18.0) do ano de 2005-2014 em Alagoas. Os dados foram coletados no Datasus, site de domínio público que tem como finalidade prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, operação e controle do Sistema Único de Saúde. A Variável dependente utilizada é o coeficiente de incidência por ano. Já as variáveis independentes são ano, sexo, idade, estado civil, mortalidade, cor/raça. A comparação dos dados ocorrerá mediante aplicação do teste t de student que se trata de um teste estatístico de hipóteses que verifica se a diferença entre médias se deveu ao acaso. A significância estatística será admitida para valores menores de p<0,05. RESULTADOS A partir da coleta de dados, foram encontrados os seguintes resultados: No período analisado foram registrados 592 óbitos por Doença Renal Crônica em Alagoas, desses 341 eram do sexo masculino. Um maior número de óbitos foi encontrado entre os maiores de 40 anos (508 óbitos), idade que as doenças crônicas são mais prevalentes. Em relação ao estado civil, os casados tiveram um número mais elevado (241 óbitos). E quando coletados os dados referentes a cor/raça, a população branca obteve um registro menor nos óbitos por DRC. CONCLUSÃO As próximas etapas serão a análise dos dados coletados, identificar qual município do Estado obteve maior incidência de óbitos sobre o tema, bem como verificar se há significância estatística e discutir a luz do conhecimento científico sobre o tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2020-08-13

Como Citar

monteiro, clarissa menezes, medrado de almeida, E. R. A., & Xavier Júnior, A. F. S. (2020). DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE ÓBITOS POR DOENÇA RENAL CRÔNICA NO ESTADO DE ALAGOAS. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (5). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8030

Edição

Seção

PROBIC E PIBIC