REGISTRAR PARA LEMBRAR: A DOCUMENTAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DOS ENGENHOS DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO

Autores

  • Rogério Henrique Vieira Amorim Gato Centro Universitário Tiradentes
  • Nayara Maria de Senna Barros Nascimento
  • Bianca Machado Muniz

Palavras-chave:

Alagoas, Engenhos de açúcar, Documentação

Resumo

Introdução: Alagoas é marcada pelos engenhos desde o início de sua história.  Embora essas propriedades produtoras de açúcar tenham moldado os aspectos socioeconômicos e culturais do estado, no final do século XIX, os engenhos banguês foram gradualmente substituídos por usinas. Objetivo: Assim o projeto intitulado “Registrar para lembrar: a documentação como forma de preservação da memória dos engenhos de Barra de Santo Antônio” teve objetivo de contribuir para a preservação da memória dos engenhos alagoanos através do levantamento de registros documentais (bibliográficos e iconográficos) destas propriedades. Metodologia: Teve como metodologia a realização de levantamentos documentais dos engenhos do município de Barra de Santo Antônio, para compor um banco de dados. O projeto utilizou-se também de revisão bibliográfica e pesquisa em acervos virtuais. Por meio destes, foram elaborados mapas e tabelas que confrontam os dados obtidos através de várias listas de engenhos existentes no município de Barra de Santo Antônio no século XIX. Resultados e discussão: Através da investigação foi possível realizar o levantamento dos possíveis remanescentes de engenhos do município da Barra de Santo Antônio. A investigação e levantamentos realizados evidenciam a relevância da temática dos engenhos no que se refere ao patrimônio alagoano, por estar intimamente interligada com a história do desenvolvimento do estado, e com o surgimento dos primeiros assentamentos urbanos locais. Foi também nos engenhos de açúcar que surgiram os primeiros moldes e fundamentos para a sociedade brasileira atual, dividindo-a em diferentes classes sociais e autoridades, devido aos meios de produção (FERLINI, 2017). Isto também é apontado por Diégues Junior (1980) que discorre em sua obra sobre certas famílias ilustres e poderosas que eram proprietárias dos antigos engenhos e que ainda exercem influência na sociedade atual. Conclusões:  Os resultados da referida pesquisa contribuem, para potencializar a capacidade de investigação, pesquisa, senso de pertencimento à identidade local, e desenvolvimento acadêmico dos alunos pesquisadores. Contribuem também para preparar o aluno para a carreira acadêmica, e ainda para gerar subsídios para futuras ações de preservação e valorização da memória dos engenhos alagoanos. Espera-se que através deste estudo possam se suceder outras investigações referentes aos engenhos, de forma a contribuir para o desvendar da história alagoana, além de servir como método de salvaguardar o patrimônio histórico edificado da Barra de Santo Antônio.

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Referências

DIÉGUES JUNIOR, Manuel. O Banguê das Alagoas. 2 Ed. Maceió: Edufal, 1980.

FERLINI, Vera Lucia Amaral. A Civilização do Açúcar. São Paulo: Alameda, 2017.

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Publicado

2021-11-12

Como Citar

Gato, R. H. V. A., de Senna Barros Nascimento, N. M., & Machado Muniz, B. (2021). REGISTRAR PARA LEMBRAR: A DOCUMENTAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DOS ENGENHOS DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (9). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/15215

Edição

Seção

Seminários de Temas Livres - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas