Saúde Mental das Mulheres Privadas de Liberdade: uma revisão integrativa.

Resumo

RESUMO: INTRODUÇÃO: O sistema carcerário favorece a piora da qualidade de vida e consequentemente o adoecimento mental das mulheres privadas de liberdade. Principalmente naquelas em que além desse cenário tem adicionado a quebra da convivência com o vínculo familiar. A prevalência de adoecimento é maior em mulheres privadas de liberdade quando se compara as mulheres não submetidas a esse ambiente, demonstrando a necessidade de assegurar um cuidado integral e interdisciplinar no sistema prisional.  (SANTOS et al., 2017).  As mulheres que estão vinculadas ao sistema prisional são mais acometidas pelos agravos à saúde do que a população feminina no contexto geral, com poucas condições de acesso aos cuidados de saúde, onde muitas vezes são prestados indevidamente. Em síntese, a atenção em saúde no sistema prisional feminino apresenta situações de descaso frente aos objetivos específicos das mulheres nesse contexto. OBJETIVO(S): Identificar os fatores relacionados à saúde mental das mulheres privadas de liberdade. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, do tipo de revisão integrativa, que usará as bases de dados: Medical Literature and Retrivial System on Line (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), PubMed. A estratégia de busca utilizada é saúde mental AND saúde da mulher AND presídios. Serão utilizados apenas artigos publicados no período de 2010-2020, constando um período de dez anos. Os critérios de inclusão definidos para seleção dos artigos foram artigos publicados em português, inglês e espanhol, artigos que respondam a questão de pesquisa e o público alvo serem mulheres acima de dezoito anos. O critério de exclusão serão artigos que não estejam disponíveis na íntegra. RESULTADOS: Os dados parciais obtidos nesta pesquisa estão sendo consolidados através da organização de estudos e analisados através de um quadro sinóptico com as evidências científicas de acordo com a temática abordada. CONCLUSÃO: Nota-se que as evidências encontradas à saúde mental das mulheres privadas de liberdade destacam a necessidade da abordagem integral da saúde dessas mulheres com a realização de exames preventivos. Observou-se a importância de consultas e acompanhamentos com o profissional da psicologia, para ajudá-las em suas demandas relacionadas a saúde mental e assim engajar a família nesse momento em que elas se sentem mais fragilizadas.