QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE ENFERMEIROS DE INSTITUIÇÕES HOSPITALARES DA REDE PÚBLICA

Autores

  • Eduarda dos Santos Ribeiro Centro Universitário Tiradentes-UNIT

Resumo

Introdução: qualidade de Vida (QV) é estabelecida através de conceitos interdisciplinares de conhecimento que abrange fatores psíquicos e sociais, considerando percepções acerca da vida e seus valores individuais, objetivos e preocupações. Ressalta-se que tal definição torna-se ampla por abranger a autoavaliação de variados contextos de vida, como autocuidado, nível socioeconômico e bem estar espiritual, físico e psicomental. No âmbito profissional, evidencia-se a influência do estresse do ambiente na QV do indivíduo, situação particularmente observada nos profissionais da área da saúde, em especial o enfermeiro, pois a prática profissional exige ações de alta complexidade e estreitas relações humanas, afinal, o mesmo relaciona-se diretamente com o paciente, lidando com todos os tipos de emoções, inclusive a morte. Objetivo: analisar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) dos enfermeiros de instituições hospitalares da rede pública. Método: estudo quantitativo descritivo de corte transversal, realizado em dois hospitais públicos localizados no município de Maceió/AL, no período de fevereiro a abril de 2020, no qual 78 enfermeiros responderam dois questionários de auto-preenchimento, sendo o primeiro um questionário sociodemográfico e outro questionário estruturado relacionados à avaliação da QVT (TQWL-42). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: em relação ao perfil sociodemográfico dos enfemeiros, predominou o sexo feminino (93,6%), estado civil casado (a)/união estável (74,36%), prevaleceu um filho dependente (34,6%), além de ensino superior completo (55,1%), renda mensal total de 7 ou mais salários (44,9%) e predominou o não uso de medicamento controlado (88,5%). Quanto os resultados relacionados ao trabalho, prevaleceu um vínculo empregatício (39,7%), carga horária total de 60h ou mais (56,4%), o setor hospitalar foi unidade de internação (29,5%), tempo médio de deslocamento de 15-30 minutos (41%), tempo de serviço na empresa 3-5 anos (33,3%), turnos de trabalho matutino, vespertino e noturno (41%), tipo de contrato concursado (74,4%), o aspecto significância da tarefa apresentou média positiva (4,34), seguido de capacidade de trabalho (3,93), relações interpessoais (3,81), autoestima (3,79), feedback (3,77), segurança de emprego (3,62), autonomia (3,31), recursos financeiros (3,11), disposição física e mental e tempo de lazer (3,06), já o aspecto serviço de saúde e assistência social apresentou média negativa (2,35), benefícios extras e jornada de trabalho (2,74), desenvolvimento pessoal e profissional (2,85), tempo de repouso (2,88), liberdade de expressão (2,94). A esfera psicológico/comportamental com a média de (3,69) e, segundo a representação gráfica da amostra de acordo com o TQWL-42, o aspecto significância da tarefa obteve resultado satisfatório (83,49). Conclusão: A QVT dos enfermeiros foi avaliada como nem positiva, nem negativa, sendo necessário a ampliação de novos estudos sobre a importância dos aspectos, a fim de solucionar as problemáticas em questão. 

 

Palavras-chave: Qualidade de vida; Saúde do trabalhador; Enfermagem.

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Publicado

2020-11-25

Como Citar

Ribeiro, E. dos S. (2020). QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE ENFERMEIROS DE INSTITUIÇÕES HOSPITALARES DA REDE PÚBLICA. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (8). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13947

Edição

Seção

Seminário de Iniciação Científica - PROVIC/UNIT - Ciências da Saúde e Biológicas