UMA EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA EM AULAS REMOTAS: IMPACTO EM SAÚDE MENTAL

Autores

Palavras-chave:

Saude Mental, Ensino Remoto, Pandemia

Resumo

RESUMO:

Introdução:  Houve em 2019, na China, a notificação de uma doença nova com sintomatologia parecida a uma pneumonia. Chamada de Covid-19 e transmitida pelo coronavírus. A partir de janeiro de 2020, observou-se casos de COVID-19 fora da China, e a partir deste momento a OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE) declarou emergência internacional em saúde pública. Na América Latina, o primeiro caso registrado no Brasil foi em São Paulo, no dia 26 de fevereiro de 2020. Muitas medidas foram adotadas para conter o avanço desta doença considerada uma pandemia, pois acometeu todo continente. As autoridades sanitárias tomaram como orientação o isolamento, prevenção e controle por meio de diferentes esferas administrativas. Essas intervenções se diferenciam de uma região para outra do país, entretanto a medida mais difundida pelas autoridades foi a prática do distanciamento social, entendida de forma geral pela população e pela mídia, como isolamento social - interrompimento de atividades laborais para serem executadas em casa, atividades físicas e até mesmo a mudança de rotina escolar de forma a modificar todo cotidiano. Em meio a toda essa mudança de comportamento social, existia nas pessoas as dúvidas e incertezas do que este vírus poderia provocar, a ideia de morte iminente e a mudança de rotina produziram nas pessoas ansiedade e alterações de comportamento que se traduzem no comprometimento da saúde mental. Objetivo: Relatar a experiência de discentes do curso medicina de instituição privada em Maceió/ Alagoas que enfrentaram o período de quarentena/isolamento social, tendo suas aulas em modalidade remota, e retratar como a mudança de suas rotinas interferiram na saúde mental. Metodologia: Foi utilizado como base para a contextualização do trabalho as bases de dados Pubmed e Scielo. Buscou-se publicações sobre a covid-19, isolamento social e suas implicações em relação a saúde mental. Resultado: A rotina diária de confinamento e ansiedade gerada pela falta de conhecimento e tratamento para a doença em questão interferem no funcionamento psicológico dos indivíduos de maneira geral. Para manter suas atividades de maneira linear e comprometer minimamente a saúde mental, foi necessário ter rotina específica, evitar acompanhar noticiários e principalmente incluir no dia atividade física e meditação, além dos compromissos de aulas remotas. Conclusão: A manutenção do confinamento pode trazer desequilíbrio e ansiedade, para conter estes sintomas faz-se necessário um planejamento diário com cumprimento de metas, seletividade quanto às formas de atualização de notícias, e manutenção de pensamento otimista para enfrentar as incertezas desse período.

 

Palavras-chave: Saúde mental, ensino remoto, pandemia

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BEZERRA, Antonio, C.Et al. Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19.Ciênc. saúde coletiva,Epub, 25,supl. p1, Junho 202. Acesso em 03 Outubro 2020.

GOMES, Vania T C. Et al. A Pandemia da Covid-19: Repercussões do Ensino Remoto na Formação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica. 44, 4, Agosto 2020. Acesso em 08 outubro de 2020.

SERAFIM, Antonio de P. Et al. The Impact of Covid-19 on Brazilian Mental Health Through Vicarious Traumatization. Braz J Psychiatrym, Epub, 42,4,p 450, Agosto 2020. Acesso em 03 Outubro 2020.

Downloads

Publicado

2020-11-25

Como Citar

cavalcante, R. gomes quintino de holanda. (2020). UMA EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA EM AULAS REMOTAS: IMPACTO EM SAÚDE MENTAL. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (8). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13822

Edição

Seção

Seminários de Temas Livres - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas