Estudo epidemiológico dos casos das arboviroses Transmitidas pelo Aedes aegypti no Estado de Alagoas

Autores

  • Taliane Farias Ferreira Centro Universitário Tiradentes
  • Lavinia Tenorio Oliveira Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Arbovírus, Epidemiologia, Nordeste.

Resumo

O termo arbovirose foi designado no ano de 1930, quando vários vírus foram isolados em artrópodes (por isso o nome: 'art'thropod 'bo'rne vírus, vírus carreados por artrópodes), e tem como vetor principal o mosquito Aedes aegypti. Quando infectado os mosquitos contagiam humanos através de picada, gerando preocupação no contexto da saúde pública por provocarem grandes epidemias em diversas partes do mundo, entre as de maior relevância estão à Dengue, Zika e Chikungunya. O presente trabalho tem como objetivo identificar e analisar o perfil epidemiológico das infecções por arbovírus no estado de Alagoas entre os anos de 2009 a 2019. Foram coletados dados epidemiológicos disponibilizados pela Secretaria de Estado da saúde de Alagoas (SESAU), por meio do setor responsável: Superintendência de vigilância em Saúde (SUVISA). Os dados foram reorganizados, tratados e somente utilizados os que correspondia a perspectiva de anos da pesquisa (2009 - 2019). Com a aproximação do inverno, a tendência de casos é aumentar gradativamente, uma vez que as mudanças de temperaturas, disponibilidade de alimentos e a quantia de larvas existentes no criadouro contribuem significativamente para o desenvolvimento do mosquito. Em análise do estudo descritivo e perfil epidemiológico sobre a transmissão das arboviroses Dengue, Zika e Chikungunya no estado de Alagoas, apontou-se que os anos de 2015 e 2016 revelaram maior índice de contaminação dentre as três, na qual Zika e Chikungunya após um ano que seus vírus foram introduzidos no Brasil, obtiveram um aumento significante de casos. Durante o período de análise dos dados, 150.339 casos de Dengue em Alagoas foram confirmados com um total de 85 óbitos; já nos casos de Chikungunya foram 1.343 confirmados com um total de 16 mortes, porém com o vírus Zika o número de casos, comparado às outras arboviroses, não foi tão grande, apresentando 818 confirmados com 02 mortes totais. E com isso, anualmente, ao se aproximar de estações propícias à contaminação dessas arboviroses, o governo lança campanhas de conscientização e orientação com cuidados para combater o Aedes aegypti. Essas campanhas geram um custo bastante significante, apresentando um total de gastos de R$ 46.764.985 em 2017 no Estado de Alagoas. Mediante o exposto, é notória a repercussão que essas arboviroses causam no Estado do Alagoas e quão é necessário o controle das mesmas. Nesse sentido, a pesquisa e os resultados obtidos no projeto sobre as arboviroses em Alagoas, revela a importância de uma nova implantação de medidas preventivas mais eficazes e corretas na promoção de saúde. Com novas ideias e investimentos mais relevantes, criando estratégias de saúde para o controle do vetor das doenças.

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Publicado

2020-11-25

Como Citar

Ferreira, T. F., & Oliveira, L. T. (2020). Estudo epidemiológico dos casos das arboviroses Transmitidas pelo Aedes aegypti no Estado de Alagoas. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (8). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13760

Edição

Seção

Seminário de Iniciação Científica - PROVIC/UNIT - Ciências da Saúde e Biológicas