DOPAMINE DEPLETION EFFECTS ON THE PILOCARPINE MODEL OF EPILEPSY
Palavras-chave:
Dopamina, Pilocarpina, epilepsia, substantia nigra, hipocampo, Dopamine, Pilocarpine, epilepsy, hippocampusResumo
Introdução: O conteúdo de dopamina nas estruturas cerebrais tem sido relacionado à excitabilidade neuronal e várias abordagens têm sido utilizadas para estudar este fenômeno durante a vulnerabilidade a crises (McNamara, 1994; Schwartzkroin et al., 1996; Bozzi e Borrelli, 2013). A dopamina foi implicada na modulação do limiar de crises epilépticas em modelos animais de epilepsia (Weinshenker and Szot, 2002). Além disso, a ligação reduzida do transportador de dopamina foi relatada para epilepsia mioclônica juvenil na substância negra e tegmento ventral (Odano et al., 2012) e epilepsia com crises tônico-clônicas no putâmen (Clumas et al., 2010), sugerindo que as alterações dopaminérgicas podem estar relacionadas à manifestação motora pronunciada de crises relacionadas à síndrome. O uso de ligantes dopaminérgicos específicos para diferentes subclasses de receptores de dopamina (DA) permitiu demonstrar que o DA possui ação antiepiléptica em uma ampla variedade de modelos animais. A dopamina foi implicada na modulação do limiar convulsivo em modelos animais de epilepsia (Weinshenker D, Szot P, 2002). Outros estudos enfocaram o papel do sistema dopaminérgico dentro do circuito gânglio basal-talamocortical e sua capacidade assumida de controlar a propagação de convulsões (Deransart, 2002). Objetivo: No presente trabalho, descrevemos os efeitos da depleção de dopamina após a administração de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) na pars compacta da substância negra em ratos submetidos ao modelo de epilepsia com pilocarpina. Métodos: A suscetibilidade ao estado de mal epiléptico induzido pela pilocarpina, bem como a freqüência das crises espontâneas durante o período crônico do modelo, foi determinada. Como o hipocampo é uma das principais estruturas no desenvolvimento desse modelo de epilepsia, os níveis de dopamina nessa região também foram determinados após a administração do medicamento. Resultados: Sessenta e dois por cento dos ratos pré-tratados com 6-OHDA (15/24) e 45% dos que receberam a solução controle (11/24) evoluíram para crises límbicas motoras evoluindo para estado de mal epiléptico, após a administração de pilocarpina. A gravidade das crises durante o período crônico foi significativamente maior nos ratos epilépticos que receberam 6-OHDA (56,52%), quando comparados ao grupo controle (4,16%). A frequência de convulsões durante o período crônico, em ratos epilépticos que receberam 6-OHDA, foi semelhante à observada em ratos controle. Conclusão: Observou-se que a injeção de pilocarpina em animais previamente depletados dessa monoamina facilitou a indução do estado de mal epiléptico. Essa facilitação foi acompanhada por um aumento da gravidade das crises epilépticas, demonstrado por uma maior incidência de crises tônicas, que invariavelmente levavam o animal à morte. A hipóxia pode ter sido a causa provável da morte, pois apresentavam apneia durante as crises tônicas e uma cianose acentuada era evidente durante e após as crises.Downloads
Referências
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