Telessaúde como componente para remediar a saúde mental agrária e as desigualdades de acesso.

Autores

Palavras-chave:

área rural1, suicídio2, telemedicina3

Resumo

Introdução: Os transtornos mentais são um importante problema de saúde pública. Adultos que vivem em áreas agrárias correm risco elevado de suicídio, e os índices vêm aumentando rapidamente em relação aos vistos em áreas urbanas. Uma razão para essa disparidade é a disponibilidade limitada de tratamento. Nas regiões rurais, a telemedicina que consiste em consultoria por vídeo ou telefone mostra os primeiros resultados positivos e pode ser uma chance para complementar o sistema de saúde existente. A “Telemedicina”, - prestação de cuidados de saúde através de meios remotos - permitirá que os hospitais rurais sirvam as necessidades dos pacientes rurais a baixos custos, através de consultas remotas e monitorização em casa. No Brasil, ela também vem sendo testada como forma de prover assistência a profissionais de Atenção Primária à Saúde (APS). O Projeto Nacional Telessaúde, com o objetivo de sanar deficiências na APS e redefinido como forma de suporte ao programa Estratégia Saúde da Família (ESF), atualmente é no mundo o maior programa de telemedicina oficial inserido no sistema de saúde de um país. Considerando que a assistência em saúde mental na atenção primária necessita ser ampliada e que o diagnóstico e tratamento de transtornos mentais neste nível precisam ser aprimorados, torna-se fundamental a intervenção educacional dos seus profissionais. Como uma potencial ferramenta para intervenções educacionais tem a telemedicina, que pode ser valiosa na medida em que oferece a possibilidade de alcançar indivíduos e comunidades menos assistidas, especialmente em locais mais remotos. Objetivo:  Identificar a aplicabilidade do uso da Telessaúde na APS para atendimento de saúde mental em áreas agrárias. Metodologia: Realizou-se revisão bibliográfica através de pesquisas nas bases de dados do Google Acadêmico e PubMed dos últimos dez anos a partir dos descritores: área rural, suicídio, telemedicina. Resultados: Estudos revelaram que não há diferenças nos resultados de saúde mental quando uma terapia baseada em evidências é administrada por telemedicina em comparação com o atendimento presencial. A partir de ensaios clínicos randomizados o estudo avaliou que a videoconferência pode ser uma alternativa para consultas face a face. Os aplicativos da Internet ajudariam as pessoas a obterem informações sobre os transtornos mentais, avaliarem a medida de suas preocupações, encontrarem opções de tratamento próximo e se prepararem para o contato com profissionais de saúde. Conclusão: Entre as vantagens do uso da Telessaúde na saúde mental está a possibilidade de ultrapassar a distância geográfica, e assim possibilitar que áreas rurais possam alcançar a mesma qualidade de vida que os usuários das áreas urbanas.

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Biografia do Autor

Tamires Feliciano Torres, Centro Universitário Tiradentes- UNIT/AL

Graduanda do 5º período do curso de Medicina do Centro Universitário Tiradentes- UNIT/AL.

Marylânia Bezerra Barros, Centro Universitário Tiradentes- UNIT/AL

Graduanda do 5º período do curso de Medicina do Centro Universitário Tiradentes- UNIT/AL.

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Publicado

2020-11-25

Como Citar

Torres, T. F., & Barros, M. B. (2020). Telessaúde como componente para remediar a saúde mental agrária e as desigualdades de acesso. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (8). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13598

Edição

Seção

Seminários de Temas Livres - Ciências da Saúde e Biológicas