O EFEITO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA PARA A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA – UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

RESUMO

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é definida como uma síndrome comum, porém complexa, caracterizada por sinais e sintomas secundários à função cardíaca anormal. Tal disfunção, resulta de uma variedade condições que prejudicam e/ou sobrecarregam o coração, podendo ocasionar um impacto na capacidade funcional e na qualidade de vida desses pacientes. Diante das condições clínicas apresentadas, a intervenção fisioterapêutica no paciente com IC é importante para o restabelecimento das suas funções. Sendo assim, os exercícios terapêuticos no ambiente aquático, através das propriedades físicas da água e dos seus efeitos fisiológicos, interferem diretamente no sistema musculoesquelético e no cardiorrespiratório favorecendo a hemodinâmica do organismo no processo da reabilitação e/ou na prevenção de alterações funcionais. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa de literatura científica sobre a eficácia da fisioterapia aquática para capacidade funcional em pacientes com IC. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico das bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, publicados no período de 2008 a 2018, utilizando os seguintes descritores: hidroterapia (hydrotherapy), insuficiência cardíaca (heart failure) e desempenho físico funcional (physical functional performance). Os critérios de inclusão foram artigos científicos publicados em português e inglês, considerando artigos do tipo ensaio clínico. E, como critérios de exclusão, foram não compatíveis com o tema e não disponíveis na íntegra. Após leitura e análise criteriosa, os estudos foram descritos de acordo com o objetivo e tipo do estudo, intervenção fisioterapêutica realizada e principais resultados. Resultados e Discussão: Foram encontrados 9 artigos, entretanto, apenas 4 estudos estavam de acordo com os critérios de inclusão. Nos estudos analisados, houve prevalência da utilização da hidrocinesioterapia, sendo observada a melhora na capacidade máxima de exercício, no consumo máximo de oxigênio, na força muscular e na qualidade de vida dos indivíduos com IC. Conclusão: Diante da análise dos estudos selecionados, a intervencão aquática pode ser considerada eficaz no tratamento dos pacientes diagnosticado com IC estável, sendo uma intervenção benéfica para esses indivíduos, podendo favorecer a adesão ao tratamento, melhorando a capacidade funcional dos mesmos.