Estudo epidemiológico dos casos das Arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti no Estado de Alagoas

Resumo

Introdução: O termo arbovirose foi designado no ano de 1930, quando vários vírus foram isolados em artrópodes (por isso o nome: 'art'thropod 'bo'rne vírus, vírus carreados por artrópodes), tem como vetor o mosquito Aedes aegypti o qual infectado, contagiam humanos através de picada, gerando preocupação no contexto da saúde pública por provocarem grandes epidemias em diversas partes do mundo, entre as de maior relevância estão à Dengue, Zika e Chikungunya. Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos dos casos das arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti no Estado de Alagoas. Metodologia: Foram analisados dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da saúde de Alagoas-SESAU, que pontuam os casos de arboviroses por meio de Boletins Epidemiológicos. Resultados esperados: O levantamento de dados do Boletim Epidemiológico aponta que dentre os anos de 2017-2018 dos 100 mil habitantes examinados, foram registrados 2.930 casos suspeitos de Arboviroses no estado de Alagoas, dos confirmados estimaram 2.080: 93,12% foram totalmente confirmados por critério clínico, 6,44% por critério laboratorial e 0,50% sob investigação. Espera-se demonstrar a prevalência dos casos de arboviroses dentre os anos 2017/2019 e comparar com dados anteriores e posteriores, identificando as cidades, regiões e novas infecções, associando com outras comorbidades que possam influenciar nesse quadro. Ademais, todos os dados coletados serão interpretados e transformados em produções científicas, para que a sejam publicadas em revistas e apresentadas em congressos, simpósios e feiras científicas. Também se espera elaborar ações através de palestras e folhetos educativos, a fim de propagar informações do presente estudo. Conclusão: Assim, ressaltamos a importância do estudo, pois diante dos resultados será possível promover ações que possibilitem a diminuição de novos casos, no intuito de reduzir esses percentuais e minimizar a morbimortalidade de pacientes mais susceptíveis a infecção concomitante.
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