PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE HEMORRAGIAS ANTEPARTO ASSOCIADA A PLACENTA PREVIA E DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA NO ESTADO DE ALAGOAS DE 2008 A 2017

Autores

  • Vanessa Camila P Santos
  • Antonio Fernandes xavier Silva junior

Palavras-chave:

hemorragia, Perfil de Saúde, gravidez.

Resumo

Introdução: A ocorrência da hemorragia anteparto é uma das causas mais importantes de mortalidade materno-fetal. Esta é definida como sangramento vaginal que ocorre a partir da vigésima semana de gestação até o parto. As principais causas desse sangramento são decorrentes do descolamento prematuro da placenta (DPP) e a placenta prévia (PP) (DIAS et al, 2010). O descolamento prematuro da placenta (DPP) é definido como separação da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto, em gestação de 20 ou mais semanas completas. (CARDOSO et al. 2012). Placenta prévia (PP) é definida como a situação em que a placenta está inserida, total ou parcialmente, no segmento inferior do útero podendo ou não recobrir o orifício cervical interno (PEREIRA e CAMPOS, 2013). Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico de casos de hemorragias anteparto associada a placenta prévia e descolamento prematuro de placenta no estado de Alagoas no período de 2008 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal dos registros de internações por hemorragias anteparto associada à placenta previa e deslocamento prematuro de placenta (Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão, código O441), 2008 a 2017 no município de Maceió - AL. A variável desfecho consiste no número de internações por hemorragias anteparto associada a placenta prévia e descolamento prematuro de placenta no município de Maceió-AL, ao tempo em que associada as variáveis independentes serão ano das internações, faixa etária, raça/cor (autoreferida), tipo do regime do estabelecimento (público ou privado) e município de internação. Resultados: Os resultados demonstram 2.936 casos de hemorragia anteparto no período estudado, onde, o ano de 2010 apresentou maior incidência (26,43) comparado com os outros anos. Observando a proporção sobre o número de casos a faixa etária predominante foi a de 20 a 29 anos (47,38%), seguida de 30 a 39 anos (33,99%), em mulheres da cor/raça parda (60,25%). Ao analisar o regime do estabelecimento com maior identificador de atendimento foi o privado totalizando 53,54% dos casos. Dentre os municípios de Alagoas o que apresentou maior prevalência foi Maceió (75,89%) seguido de Arapiraca (13,18%). Conclusão: Faz se necessário conhecer o perfil epidemiológico dos casos de hemorragia anteparto em um estado, pois é um problema de saúde pública, onde deve haver o acompanhamento pelos diversos níveis de atenção à saúde. Atenção primaria a saúde é a porta inicial de acesso do usuário e é nele que são realizados os pré-natais inicialmente. Com isso, ao obter o conhecimento das características dos perfis epidemiológicos desta patologia é possível criar uma linha de cuidado especifico para os grupos de risco podendo dessa forma prevenir e/ou identificar

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Referências

CARDOSO, A.S. et al. Descolamento prematuro de placenta. RevMed Minas Gerais, Belo Horizonte, v.22, n.5, p.10-13, 2012.

DIAS, A.P. A. et al. Placenta prévia como causa de hemorragia anteparto. RevMed Minas Gerais, Belo Horizonte, v.20, n.1, p.126-128, 2010.

PEREIRA, M. I. B. A; CAMPOS, D. A. Placenta Prévia – Classificação e Orientação Terapêutica. Acta Obstet Ginecol Port, n.7, v.2, p.125-130, 2013.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Santos, V. C. P., & Silva junior, A. F. xavier. (2020). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE HEMORRAGIAS ANTEPARTO ASSOCIADA A PLACENTA PREVIA E DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA NO ESTADO DE ALAGOAS DE 2008 A 2017. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12524

Edição

Seção

PROBIC E PIBIC