Análise da Incidência de Citologias Oncóticas Realizadas em Maceió-AL entre os anos de 2014 a 2018

Autores

  • Tarcísio Correia Sposito Centro Universitario Tiradentes
  • Yann Gonçalves Fernandes da Costa Centro Universitario Tiradentes
  • Milena Souza Ribeiro Santos Centro Universitario Tiradentes
  • Marina Gonzaga Moreira Centro Universitario Tiradentes
  • Lorena Lima Ventura Centro Universitario Tiradentes

Palavras-chave:

Prevenção de Câncer de Colo Uterino, Saúde da Mulher, Sistema Único de Saúde

Resumo

Introdução: A citologia oncótica, é um teste realizado para detectar alterações celulares do colo do útero, local mais acometido por lesões epiteliais – incluindo neoplasias. Com isso, ele é o principal exame utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como estratégia para o rastreamento de câncer de colo uterino precoce. Com isso, sua realização em Unidades Básicas de Saúde é fundamental para garantir que lesões precoces ou indicadoras de câncer sejam notificadas e tratadas, a fim de prevenir a paciente de futuros tratamentos mais agressivos e invasivos, além de evitar um gasto ainda maior pelo Estado.

Objetivo: Analisar a relação entre a incidência de citologias com resultados anormais e a frequência de citologias oncóticas realizadas entre os anos de 2014 e 2018 no município de Maceió-AL.

Metodologia: Foram analisados os resultados das citologias oncóticas publicadas na base de dados disponibilizada pelo SUS, o “DataSUS”, em pacientes com idade entre os 15 e 59 anos, entre os meses de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. Como critérios de exclusão para o estudo, definimos que lâminas citológicas não satisfatórias e resultados inconclusivos.

Resultados e Discussão: Os dados mostraram um aumento exponencial no número de citologias oncóticas realizadas em Maceió-AL nos últimos 5 anos. Em 2014 e 2015, foram realizadas aproximadamente 5 mil citologias, em 2016 esse número passou a ser de 12.956 e, em 2017 aumentou para 24.740. 

Comparando esses valores no ano de 2014 com o de 2018, com um total de 36.253, houve um aumento de mais de 500%. O crescimento no número total de citologias mostra que houve um grande avanço saúde da mulher com prevenção de câncer do colo do útero. Ademais, foi constatado um aumento já esperado no número de citologias com resultados fora de normalidade, sinalizam a necessidade de exames mais detalhados, e com maior acurácia para diagnosticar lesões, como a colposcopia.

Conclusão: Portanto, é evidente o aumento em relação a adesão ao exame citológico e, consequentemente, a prevenção do câncer do colo uterino. Contudo, o necessário que todos os municípios aumentem a adesão ao exame, por meio de campanhas, capacitação dos profissionais de saúde e acompanhamento das mulheres com resultados alterados.

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Referências

BRASIL, Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica . Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011. Disponivel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/rastreamento_cancer_colo_utero.pdf>. Acesso em: 06 de out. de 2019.

BRASIL, Ministério da Saúde. Sistema de Informação do Câncer - SISCAN (colo do útero e mama). Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/webtabx.exe?SISCAN/cito_colo_residal.def>. Acesso em: 06 de out. de 2019.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Sposito, T. C., Fernandes da Costa, Y. G., Ribeiro Santos, M. S., Moreira, M. G., & Ventura, L. L. (2020). Análise da Incidência de Citologias Oncóticas Realizadas em Maceió-AL entre os anos de 2014 a 2018. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12512

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas