ESTUDO DE CASO: SÍFILIS GESTACIONAL EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Resumo

Introdução: A sífilis gestacional é um agravo de notificação compulsória, sendo considerada como verdadeiro evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal em razão da efetiva redução do risco de transmissão transplacentária, de sua relativa simplicidade diagnóstica e do fácil manejo clínico/terapêutico. No Brasil, a prevalência de sífilis em gestantes é de 1,6%. São estimadas 12 mil crianças que nascem com sífilis congênita. Entre os casos notificados em 2004, 78,8% das mães realizaram pré-natal. (BRASIL, 2012). Objetivo:  Demonstrar a importância do pré-natal de qualidade e fazer uma descrição teórica sobre o tema sífilis gestacional.  Método: Trata-se de um estudo de caso, realizado em uma unidade básica de saúde no município de Maceió-AL, pertencente ao V distrito sanitário. Foi realizada pesquisa sobre o tema Sífilis gestacional e elaborado um diagnóstico de enfermagem baseado na CIPE  (Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem) para o caso estudado. Resultados/Discussão: este estudo de caso referente a paciente J.A.C. de 17 anos, residente no bairro do Feitosa, na 30 semana de gestação, com históricos de tratamento anterior contra sífilis há 4 meses, chegou com resultado positivo 1/36 no VDRL, sendo diagnóstica com Sífilis gestacional. O diagnóstico laboratorial da sífilis se faz por técnicas variadas e depende da fase da infecção. A pesquisa direta do Treponema pallidum só se aplica à lesão da fase primária e a algumas lesões da fase secundária (placas e condiloma plano). Os testes sorológicos dividem-se em dois tipos: treponêmicos e não treponêmicos(BRASIL, 2012). A penicilina é a droga de escolha para o tratamento da sífilis, sendo uma medicação de baixo custo, fácil acesso e ótima eficácia. O tratamento da sífilis é dependente da fase de infecção da doença. (BRASIL, 2004). Conclusão: O diagnóstico de sífilis na gestante exige a adoção de programa de acompanhamento intensivo, com ênfase no risco de reinfecção. Ações preventivas e diagnósticas devem ser intensificadas no acompanhamento da gestante com sífilis e seus parceiros, atuando principalmente na atenção primária através da educação em saúde, prestando esclarecimento sobre a doença, prevenção, transmissão e tratamento adequado e na gestação evitando a transmissão vertical e comp