PREVALÊNCIA DE LESÕES NO CICLISMO

Autores

  • David Leandro Cordeiro de Souza Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Incidência, Lesões, Ciclismo

Resumo

INTRODUÇÃO: O número de praticantes de ciclismo vem crescendo consideravelmente na última década (Dahlquist et al 2015). As modalidades de ciclismo por se tratar de corridas de longas distâncias exigem de modo elevado das estruturas musculoesqueléticas podendo levar ao surgimento de diversas lesões (WANICH, Tony et al 2007). Alterações na cadeia cinética podem também acometer tanto ciclista profissionais quanto ciclistas recreativos, estando sujeitos a diversos tipos de traumas, contusões, fraturas, lesões por excesso de uso e concussões (SILBERMAN, 2013). OBJETIVO: O presente estudo tem como propósito analisar a prevalência de lesões musculoesqueléticas relacionadas à prática de ciclismo no Estado de Alagoas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de analise transversal, de análise quantitativa, com amostra por conveniência, aprovado pelo CEP da UNIT/AL (CAAE: 19445119.4.0000.5641). O estudo está sendo aplicado em eventos de ciclismo com o propósito de avaliar a prevalência de lesões musculoesqueléticas, utilizando de um formulário contendo questões relacionadas a características pessoais, treinamento, lesões musculoesqueléticas e avaliações biomecânicas. Após a coleta de dados, será realizada análise descritiva a fim de caracterizar a amostra estudada. O projeto seguirá as recomendações internacionais para esse tipo de desenho experimental. Para solidificar essas recomendações seguiremos as consignações da Strengthening the Reportinf of Observational Studies in Epidemiology – Strobe Statemet (VON et al. 2017). O STROBE representa uma iniciativa de colaboração internacional de epidemiologistas, metodólogos, estatísticos, pesquisadores e editores de periódicos envolvidos na realização e divulgação de estudos observacionais, com o objetivo comum de fortalecimento de comunicação de estudos observacionais em Epidemiologia (Available from:http://www.strobe-statement.org/index.php?id=available-checklists). RESULTADOS: Foram avaliados 23 atletas do sexo masculino, com a média de idade de 32 anos, com prevalência de 87% na modalidade Mountain bike e 13% em ciclismo de estrada, 65,8% não apresentou nenhum tipo de lesão nos últimos 12 meses e 34,2% teve algum tipo de lesão, sendo 22,6% em joelho e 77,4% em outras estruturas. Espera-se que, após o levantamento epidemiológico, as lesões possam ser identificadas, subdivididas por tecidos, estruturas e regiões do corpo. DISCUSSÃO: Segundo Ansari e Khodaee, (2017) a prevalência de lesão no joelho é de 20% a 27% entre os ciclistas de MTB. Conforme Silberman (2013) o joelho é o local da lesão mais comum por overuse, correspondendo a 62% de todas as lesões em ciclistas profissionais.  CONCLUSÂO: Os participantes da pesquisa apresentam maior prevalência de lesões na modalidade Mountain bike, na articulação do joelho.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Cordeiro de Souza, D. L. (2020). PREVALÊNCIA DE LESÕES NO CICLISMO. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12465

Edição

Seção

PROBIC E PIBIC