ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL

Autores

  • Ádila Cristie Matos Martins

Resumo

Introdução: A taxa de mortalidade infantil é usada internacionalmente como o indicador que melhor retrata o estágio de desenvolvimento econômico e social de um país ou região, justamente por possuir relação direta com características socioeconômicas e, consequentemente, ser sensível às suas variações. No Brasil, houve uma importante redução na mortalidade infantil ao longo das últimas décadas, devido à queda da fecundidade, à expansão do saneamento básico, à reorganização do modelo de atenção à saúde (Estratégia Saúde da Família – ESF), a melhorias na atenção à saúde da criança, ao aumento na cobertura das campanhas de vacinação e na prevalência do aleitamento materno, que influenciaram a redução de doenças infecciosas nos primeiros anos de vida. Objetivo: Analisar os dados de taxa de mortalidade infantil de 2012 a 2017 por região brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo realizado por meio de uma revisão de literatura, além de uma análise de dados fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A região Norte foi a que demonstrou a maior taxa de mortalidade dentre as regiões brasileiras, consistindo a maior taxa em 16,5 em 2012 e a menor em 15,1 em 2015. A segunda maior taxa foi a da região Nordeste, apresentando 15,4 em 2013, como maior taxa, e 13,9 em 2015, como menor. As regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentaram uma taxa média de 12,1, sendo consideradas, portanto, intermediárias quando comparadas às demais regiões brasileiras nos anos em questão. A região Sul, por outro lado, apresentou a menor das taxas de mortalidade infantil, sendo elas de 11,1 em 2012 e 9,9 em 2016. Conclusões: Com base na análise epidemiológica das taxas de mortalidade infantil entre os anos de 2012 e 2017 é possível perceber que o Norte apresentou os maiores números, seguido da região Nordeste. Os números desta oscilaram pouco mais que os daquela. Em seguida, o Centro-Oeste e o Sudeste, respectivamente, sendo esta a região que menos apresentou variações anuais em suas taxas. A região Sul obteve os menores números. Estes números, embora menores, oscilaram mais em comparação aos das demais regiões brasileiras.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Martins, Ádila C. M. (2020). ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12405

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas