BOLETIM EPIDEMIOLÓGIO DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ-AL

Autores

  • Júlio Santos
  • Joellyngton Pimentel
  • Elidiane Macêdo
  • Glébson Rodrigues
  • Nadja Romeiro

Resumo

Introdução: A esquistossomose mansônica é uma doença negligenciada, causada por um verme trematódeo, Schistosoma mansoni, de caráter endêmica em populações de baixa renda. Comumente está associada ao baixo desenvolvimento econômico e uso de coleções hídricas contaminadas (ROCHA, 2016). Trata-se de uma doença inicialmente assintomática, entretanto, se não tratada pode evoluir para formas clínicas graves e levar o hospedeiro ao óbito (BRASIL 2019). Pode ser classificada em fase aguda e crônica. Na forma aguda é caracterizada por manifestações alérgicas, na forma crônica inicia-se a partir do sexto mês após infecção e suas manifestações clínicas variam dependendo da localização e intensidade do parasitismo. Indivíduos que residem em áreas endêmicas geralmente não apresentam as manifestações da fase aguda (SILVA 2014). Objetivos: Analisar a situação epidemiologia da esquistossomose no município de Maceió no período de 2012 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico de abordagem quantitativa, os dados foram coletados no portal DATASUS e pelo Sistema de Informação de agravo de notificação – SINAN, nos meses de agosto e setembro de 2019, onde foram especificados dados epidemiológicos da Esquistossomose do município de Maceió, nos períodos entre 2012 a 2017. Pesquisa realizada para avaliação da disciplina de saúde comunitária. Resultados: A esquistossomose acomete quase de forma igualitária o sexo masculino e feminino, sendo os homens um pouco mais acometidos (52,88%). A doença é predominante na população de baixa escolaridade, em idade mais produtiva, acima de 20 anos, tendo uma incidência maior entre 40-59 anos. A cidade de Maceió possui grades lagos e rios, local ideal para a procriação do hospedeiro intermediário (caramujo), além disso, muitas famílias vivem da pesca, podendo indicar que o risco de infecção pode estar relacionado à ocupação e ao acesso ao sistema único de saúde, além disso, quando estalado a doença, tem grande taxa de mortalidade (43,26%) e não cura (41,34%), a taxa de cura foi mínima, sendo apenas (2,88%), números preocupantes. Conclusão: Portanto, a principal forma de minimizar o impacto desta doença é través de políticas públicas que busque melhorar o saneamento básico, coleta de lixo e aumento da cobertura da atenção básica, podendo dessa forma, promover ações de prevenção e educação em saúde.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Santos, J., Pimentel, J., Macêdo, E., Rodrigues, G., & Romeiro, N. (2020). BOLETIM EPIDEMIOLÓGIO DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ-AL. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12391

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas