A importância da terapia nutricional para o controle da Insuficiência Renal Crônica
Palavras-chave:
Palavras-chave, Insuficiência renal crônica, terapia nutricional, tratamento.Resumo
Introdução: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é considerada um problema de saúde pública que constitui a perda progressiva da capacidade excretória renal. O rim possui função homeostática e excretória dos produtos finais do metabolismo. Pacientes com IRC enfrentam alterações em seu estado nutricional tendo como uma das consequências a desnutrição, que ocorre devido aos distúrbios no metabolismo protéico e energético, além da ingestão alimentar insuficiente.(FAVALESSA, et. al, 2009;TELLES, et. al, 2015; ZAMBRA,et. al,2010).Objetivos: Analisar a importância da terapia nutricional para o controle da Insuficiência Renal Crônica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual realizou-se a coleta de informações na base de dados Scielo e Biblioteca Virtual da Saúde(BVS), no período de Setembro de 2019. Resultados: A IRC tem por consequência algumas alterações metabólicas, tais como: hipocalcemia, hiperfosfatemia e o agravamento do estado nutricional (SILVA, et. al,2000). O fósforo na IRC tende a se acumular no sangue e o corpo não consegue utilizar o cálcio de forma eficiente, o organismo tentando corrigir a falta de cálcio retira-o dos ossos para o sangue, podendo provocar doenças ósseas, hiperparatireoidismo, distúrbio mineral e ósseo. É importante destacar que o cálcio necessita da presença da vitamina D para que haja uma absorção eficaz. O potássio na IRC não é excretado adequadamente, acumulando-se na corrente sanguínea, podendo causar hiperpotassemia que está associada à arritmia cardíaca e morte súbita. (TELLES, et. al, 2015).Para que haja a amenização dos fatores correlacionados a IRC é relevante a adesão de uma terapia nutricional, para retardar o desenvolvimento da falência renal e manter o estado nutricional (SILVA, et. al, 2000).Discussão: Dessa forma é indispensável que os pacientes com IRC tenham acompanhamento nutricional adequado para evitar as consequências oriundas do excesso de determinados minerais no organismo. Por isso é necessário que haja uma redução da ingestão de alimentos que possui fósforo e controle da ingestão de cálcio, fazendo-se importante a presença de Vitamina D para a sua absorção eficaz, visando evitar a hiperfosfatemia e a hipocalcemia. A ingestão de potássio deve ser restrita entre 2000 a 3000 mg/dia para que não haja acúmulo dessa substância (TELLES, et. al, 2015). Outrossim é importante destacar que a terapia nutricional para IRC varia de acordo com cada paciente. Conclusão: Conclui-se que a terapia nutricional é um método eficaz para o controle da IRC, proporcionando vários benefícios, uma vez que através do controle e redução de algumas substâncias e alimentos esses pacientes podem melhorar sua qualidade de vida e evitar várias complicações clínicas. Ademais observou-se escassez de artigos relacionados a temática supracitada.
Downloads
Referências
FAVALESSA, Ellen, et al. Avaliação nutricional e consumo alimentar de pacientes com insuficiência renal crônica. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v.11, n.4, p.39-48, 2009.
SILVA, Luciana., et al. Terapia nutricional na insuficiência renal crônica. rev. Soc. Bras. Alim.Nutr. v.19, n.20, p.105-127, 2000.
TELLES, Cristina., et al. Importância da terapia nutricional com ênfase no cálcio, fósforo e potássio no tratamento da doença renal crônica. PERSPECTIVA, Erechim, v. 39, n.145, p. 143-154,2015.
ZAMBRA, Bianca.,et al. Terapia nutricional em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise. Revista Contexto & Saúde, v. 10, n. 19,p.67-72, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Semana de Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes - SEMPESq - Alagoas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a Sempesq. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.