MORTALIDADE POR C NCER DE ESTÔMAGO NO ESTADO DE ALAGOAS: PANORAMA DOS ANOS 2000 A 2017
Palavras-chave:
Câncer, Câncer de estômago, Mortalidade.Resumo
Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e o câncer, expandiram progressivamente em todas as faixas etárias nas últimas décadas, sendo atualmente a principal causa de morte no mundo. O câncer de estômago é o terceiro tumor maligno mais frequente entre os homens e quinto entre as mulheres, sua incidência vem diminuindo, mas a mortalidade permanece alta. A taxa de mortalidade por câncer no estômago apresenta projeções de aumento até 2030 no norte e nordeste, sendo resultado da dificuldade no acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento nessas regiões. Objetivo: Avaliar a taxa de mortalidade por câncer de estômago nos últimos 17 anos, no estado de Alagoas. Metodologia: Estudo descritivo, realizado em outubro de 2019, que obteve como referência dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Foram adotados como critérios de inclusão para análise estatística:casos ocorridos e relatados entre os anos de 2000 - 2017, as resultantes encontradas foram descritos no programa Excel®. Resultados e discussão: O número de mortes por câncer de estômago durante o período em questão foram de 232.903, essa estatística veio a crescer progressivamente, de 10.956 óbitos em 2000, para 14.314 em 2017, representando um aumento de cerca de 30%. Já em relação a análise de acordo com o sexo, observou-se que para cada 100.000 homens e mulheres houveram 976 e 577 mortes respectivamente, sendo portanto mais frequente no público masculino. Diversos fatores contribuem para essa alta taxa de mortalidade como a desnutrição, que é um problema comum e está associada a complicações mais graves como infecções, além do diagnóstico tardio quando a doença já se apresenta em estágio avançado devido aos sintomas vagos e inespecíficos tornando as ações de intervenção menos eficientes e as chances de cura pequenas, este último fator explicaria a maior prevalência no sexo masculino já que estes são menos suscetíveis ao autocuidado. Conclusão: O número de óbitos por câncer gástrico em Alagoas apresentou-se expressivo dentro do período analisado, sobretudo em indivíduos do sexo masculino. Diante disso se torna evidenciado a necessidade do investimento em ações de combate e controle dessa neoplasia.Downloads
Referências
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