DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS CONGÊNITA ATRAVÉS DA DETECÇÃO DO TREPONEMA PALLIDUM EM TESTES TREPONÊMICOS

Resumo

INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum subespécie pallidum. A Sífilis Congênita se caracteriza como um sério problema de saúde pública, embora tenha fácil detecção e eficaz tratamento, ainda faz-se responsável por um grande número de complicações perinatais. OBJETIVOS: Entender o aumento do índice da doença, e como é diagnosticada a sífilis congênita através de testes treponêmicos. METODOLOGIA: Este estudo foi baseado em revisões bibliográficas, no período de 2014 a 2019, adotando como base de dados as plataformas de dados online PUBMED, LILACS, BVS, utilizando palavras-chave e excluindo aquelas revisões que não transcorriam sobre o estudo da patologia acerca dos teste treponêmicos e não treponêmicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO:  Através da pesquisa realizada observou-se  que ainda persistem elevadas as taxas de prevalência e incidência da sífilis, assim como as que remontam o valor de mortes neonatais. Logo, é perceptível a importância da realização dos exames pré-natais e alguns testes durante a gravidez, como o VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), e nas condições de positividade, o FTA- abs (anticorpo treponêmico fluorescente com absorção), principalmente quando há riscos de obtenção dessa enfermidade, uma vez que entre os tipos de  transmissão estão as transmissões vertical e transplacentária. Por conseguinte, o VDRL, teste não treponêmico, funciona identificando os anticorpos que o organismo produz para combater a bactéria Treponema pallidum, de tal forma que trabalha com a reações de fixação de complemento, entre o anticorpo do organismo infectado e o antígeno presente no teste, e o FTA-Abs, teste treponêmico, exame muito específico para o treponema, detectando anticorpos contra espiroquetas confirmando o contato com o treponema. No tratamento para os casos de sífilis, em todas as suas fases, é utilizado a penicilina, para as gestantes e recém- nascidos a droga escolhida é a penicilina cristalizada que atravessa a barreira hemato-encefálica. CONCLUSÃO: Em suma, o aumento da incidência da Sífilis Congênita deu-se pela falta da penicilina por diversas áreas do mundo em um determinado período e que juntamente com outro fator de risco, a não realização dos exames pré-natais e de alguns testes durante a gravidez,  puderam  acarretar nesse aumento notório da patologia.