BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO REGITRO DE CASOS DE DENGUE NO ESTADO DE ALAGOAS NO PERÍODO DE 2009 a 2013
Palavras-chave:
Dengue, Perfil de Saúde, Virologia.Resumo
Introdução: A dengue é uma doença febril aguda sistêmica de origem viral. O vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. Nas Américas, a espécie Aedes aegypti é a responsável pela transmissão da dengue. Outra espécie, Aedes albopictus, embora presente no Brasil, ainda não tem comprovada sua participação na transmissão, embora na Ásia seja um importante vetor. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das pessoas que foram acometidas pela doença. Metodologia: Este boletim é uma produção de análise epidemiológica sobre a dengue, onde as informações foram colhidas no sistema de informações de saúde TABNET presente no DATASUS. Ele é descritivo e quantitativo, pois foram coletadas quatro variáveis, sendo sexo, faixa etária, grau de escolaridade e evolução do caso, no período de 2009 a 2013, sendo este o último ano de casos notificados no sistema, sob linha por região/UF de notificação. Resultados: Como resultados da coleta foram encontrados dados representados nas tabelas, segundo as variáveis por região (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro- Oeste) e dando ênfase no estado de Alagoas que totalizou 94.771 casos neste período de tempo observado. Na variável sexo o total de casos no estado 41.593 foram homens e 53.108 mulheres; na faixa etária a idade mais atingida está entre 20-39 anos somando 37.456; No grau de escolaridade o mais atingido foram pessoas de 5º a 8º série incompleta do ensino fundamental com 4.870; E em relação à variável “evolução dos casos” 74.945 obteve cura do total de 94.771 casos notificados, enquanto que apenas 56 casos tiveram óbito confirmado, sendo 46 mortes pelo agravo notificado, 03 por outras causas e 07 que estão em processo de investigação. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que a Dengue é uma patologia viral que pode acometer os vários órgãos do corpo humano, dependendo da gravidade do quadro clínico do indivíduo. Embora as formas de surgimento de focos do mosquito sejam fáceis de prevenir, na maioria das vezes, as pessoas não se atentam para elas e, portanto, ocorrem os casos. Então, observa-se que a melhor alternativa de intervenção nesse problema de saúde pública, é a educação em saúde para disseminar o que é a doença, como ela ocorre, suas manifestações e como pode ser evitada, no intuito de diminuir sua incidência.
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Referências
BRASIL. Dengue: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento / Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. – Brasília, p. 1-20, 2002.
BRASIL. Dengue : diagnóstico e manejo clínico : adulto e criança [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, p. 1-28, 2016.
BRASIL. Departamento de informática do SUS – DATASUS. Informações de Saúde, Epidemiológicas e Morbidade: banco de dados. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/denguebr.def> acessado em: 21 set. 2019.
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