CASA-GRANDE E ENGENHO: UM ESTUDO SOBRE OS ESPAÇOS, MOBILIÁRIOS E SUAS DEPENDÊNCIAS

Resumo

RESUMO

O nascimento dos engenhos de açúcar no brasil no século XVI nos deixou um legado econômico e patrimonial que vai além da construção material e industrial, atingindo, também, a esfera do imaterial. Segundo a definição de Gilberto Freyre em seu livro “Casa-grande & Senzala”, a casa-grande e a senzala eram os locais habitáveis dos engenhos, usados como espaços para receber, comer, dormir, se divertir e relaxar. (FREYRE, 2006)

A arquitetura desses espaços sofreu, ao longo dos anos, diversas intervenções para acompanhar os processos de modernização industrial e cultural (que perduram até hoje), ou foram simplesmente abandonadas, deixando o maquinário sucateado e o ambiente inutilizável.

OBJETIVO

A presente pesquisa buscou entender a relevância e conformidade dos interiores das casas-grandes de exemplares de engenhos remanescentes em Alagoas, averiguando a disposição e características do mobiliário que ocupa estes ambientes na atualidade.

METODOLOGIA

Como procedimento metodológico foram realizadas visitas à cinco exemplares de engenhos em Alagoas, cuja estrutura física permitiu a constatação de alguns elementos compositivos dos antigos núcleos. Em segundo momento investigativo, foi realizada a revisão bibliográfica prevista em cronograma inicial. Em paralelo às leituras, os pesquisadores realizaram a investigação em Órgão e Museus com intuito de buscar imagens antigas que retratem interiores de engenhos. E ao longo do período de investigação forma produzidos documentos acadêmicos.

RESULTADOS E CONCLUSÕES

Como conclusão, pretende-se ressaltar que, de forma pioneira, os pesquisadores deste projeto se propuseram estudar uma temática já investigada anteriormente com outras abordagens, mas, neste âmbito, houve um aprofundamento dos engenhos alagoanos com olhar sobre o design do mobiliário que ocupam esses espaços. Ao longo desta investigação houve alguns contratempos, a exemplo de não encontrar registros da época de como eram ocupados os prédios dos engenhos no século XX, objetivo inicial. Porém, como resultado final, entendeu-se como satisfatória a finalização do estudo voltado para o mobiliário encontrado no engenho Lamarão.