MELANOMA CUTÂNEO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS CASOS DIAGNOSTICADOS EM ALAGOAS E NO BRASIL ENTRE 2013 A 2018
Palavras-chave:
melanoma, Brasil, neoplasia malignaResumo
INTRODUÇÃO: Dos três tipos de neoplasias malignas de pele causadas pela exposição crônica e excessiva ao sol (epitelioma basocelular, carcinoma epidermoide e melanoma maligno), o epitelioma basocelular é o mais comum; porém, os melanomas são os mais invasivos e potencialmente mortais. A propensão para desenvolver câncer de pele durante a vida está ligada às características individuais e ambientais, como exposição solar intermitente, queimaduras solares (especialmente durante a infância), uso de camas de bronzeamento e melanoma cutâneo prévio. Além disso, o tipo de pele e fenótipo, como indivíduos que apresentam pele, cabelos e olhos claros e se queimam facilmente ao invés de se bronzear, são fatores de risco. OBJETIVO: Comparação da prevalência de Melanoma cutâneo no Brasil e em Alagoas. METODOLOGIA: Estudo quantitativo e retrospectivo, com base nos dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) onde foram incluídos os diagnósticos de melanoma cutâneo de acordo com a faixa etária em Alagoas em comparação com o Brasil, no período de 2013 a 2018 associado à revisão de literatura nas bases de dados PubMed LILACS e SciELO. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com o SIH/SUS, no período de 2013 a 2018, 9.536 casos de melanoma maligno cutâneo foram diagnosticados no Brasil, destes 103 ocorrem no estado de Alagoas. No ano de 2013, dos 1223 melanomas notificados no país, apenas nove foram no estado alagoano. Em 2014, obteve-se 1249 diagnósticos de melanoma, destes, 17 ocorreram em Alagoas. Já 2015, este número reduziu para 15 dos 1263 casos na Federação brasileira. Em 2016, 1252 casos foram diagnósticos no Brasil e ocorreu o maior número de casos em Alagoas: 26. Enquanto em 2017, houve uma nova redução, encontrando 15 ocorrências dos 1185 casos no país. Por fim, 2018 evidenciou o maior número de casos na federação brasileira com 3364, correspondendo a 35,27% do total de casos do período em estudo, em comparação com 21 diagnósticos no estado alagoano. CONCLUSÕES: Com o presente estudo, foi notório o reduzido número de casos de melanoma cutâneo maligno no estado de Alagoas. Já no Brasil, foi constatado um aumento de casos durante o decorrer dos anos, podendo, assim, inferir que houve ou um maior rastreio da patologia com o passar dos anos, ou a população tornou-se mais vulnerável ao melanoma.Downloads
Referências
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