A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE AMBIENTAL SOBRE O CONTROLE DA RINITE ALÉRGICA
Palavras-chave:
alergia, controle ambiental, rinite alérgicaResumo
A rinite alérgica é uma importante doença no cenário da saúde no Brasil por acometer uma parcela significativa da população e apresentar um aumento na sua prevalência nas últimas décadas, principalmente pelas constantes mudanças climáticas e pelo aumento da poluição atmosférica. Este processo inflamatório da mucosa nasal é desencadeado pela associação entre a sensibilidade tópica e a exposição alergênica, como aeroalérgenos, poluentes domiciliares e extradomiciliares. Por conseguinte, o tratamento da rinite alérgica perpassa a imunoterapia e a farmacoterapia, devendo incluir também o controle e a higiene ambiental. OBJETIVO: Dessa forma, o presente estudo objetiva analisar a importância do controle ambiental para a prevenção e controle dos sintomas nos pacientes alérgicos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura realizada a partir de pesquisas em bases de dados SciELO, MEDLINE, PubMed e em Revistas Brasileiras de Alergia e Imunologia. RESULTADOS: A partir da leitura, pode-se inferir que apesar da clareza e do conhecimento da população em geral sobre a relação da rinite alérgica com alérgenos ambientais, asma brônquica e outras patologias alérgicas, a negligência médica e do paciente com as medidas preventivas básicas, como controle do alérgeno intradomiciliar, é bastante notória. Confirmando tal fato, o Consenso Brasileiro sobre Rinites de 2012 afirma que os ácaros do pó domiciliar compõem os principais agentes etiológico da rinite alérgica na população brasileira, sendo a umidade um fator crítico para a sua prevalência tanto dentro quanto fora dos domicílios. A adequada higiene residencial e a presença de pisos, tapetes e colchões que não facilitem o acúmulo de pó são estratégias que, quando utilizadas, diminuem o número de ácaros presentes na residência. Outros fatores agravantes que agridem a mucosa respiratória, piorando a rinite alérgica incluem: poluição ambiental, os gases como ozônio, óxido de nitrogênio e dióxido de enxofre; exposição ao fumo; fungos; baratas e alérgenos ocupacionais. CONCLUSÃO: A comprovada associação existente entre a rinite alérgica com os alérgenos ambientais na patogenia e desencadeamento dos sintomas evidencia a importância do controle sobre o ambiente como estratégia global no tratamento dessa patologia imunológica. É fundamental que o paciente e seus familiares compreendam a doença e seus fatores agravantes/desencadeantes, principalmente no ambiente doméstico e quando há associação com outras patologias que são potencialmente fatais como a asma, sendo, desse modo, papel dos profissionais de saúde a orientação e educação baseada na prevenção, além do controle dos sintomas.
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Referências
REIS, A. P. Controle ambiental nas doenças alérgicas: prós e contras. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia,1998. Disponível em: <http://www.asbai.org.br/revistas/Vol214/control.htm>. Acesso em 05 out 2019.
RUBINI, N. P. M et al. Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. 2017 Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5935/2526-5393.20170004>. Acesso em 05 out 2019
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