SUPLEMENTAÇÃO DA CREATINA NO TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA ENTRE ADULTOS E IDOSOS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA
Palavras-chave:
Atividade física, Suplementos nutricionais, Treinamento de resistênciaResumo
Introdução: O consumo de creatina por praticantes de atividade física tem sido alvo de discussões, quanto a sua eficácia no aumento de força e hipertrofia muscular. O treinamento de resistência é orientado, com intuito de contribuir para manutenção da saúde muscular assim como prevenir a sarcopenia, caracterizada pela redução da massa e força muscular e pode ser decorrente de vários fatores, como distúrbios de inervação, sedentarismo, envelhecimento, anormalidades metabólicas, além de alterações na ativação das células-satélite. Objetivo: Averiguar a eficácia da suplementação da creatina no treinamento de resistência entre adultos e idosos praticantes de atividade física. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, para qual foram consultada base de dados Scielo, LILACS e BVS. Foi realizada busca através da pergunta norteadora e combinação de palavras chaves. Foram analisados oito artigos na íntegra e após aplicação dos critérios de inclusão, apenas quatro artigos compuseram o estudo. Resultados e discussão: Os praticantes de exercícios físicos, a maioria do sexo masculino, entre idades de 19 a 70 anos destacaram: aumento de força, resistência, elevação no percentual da massa magra e maior aptidão física entre um período mínimo de três meses de consumo. O treinamento de resistência em combinação com suplementação de creatina pode promover alterações positivas no organismo, como melhor desempenho no treinamento causando benefícios e consequentemente aumento da massa magra e elevação da hipertrofia. Inicialmente a creatina estimula uma retenção de água no corpo em conjunto com mudanças de líquido nas fibras musculares, tudo isso devido à elevação osmótica causada pelo aumento da quantidade intracelular de creatina. Dessa forma, gera um estimulo para obtenção da síntese proteica em conjunto com exercícios anaeróbicos que trabalhem diversos grupos musculares. O modo de ingestão é baseada no peso corporal onde são estabelecidos 0,3-0,5g/kg creatina/dia, outra recomendação para atletas com maior rendimento também é a utilização de 20-30 g de creatina/dia fracionado em quatro dozes iguais, na faixa de 5-7g diluídas em 250mL de água em um curto período de tempo 5-7 dias. Conclusão: Pode-se observar nos estudos analisados que a suplementação de creatina tem sido eficaz e contribuído para resultados satisfatórios, tanto em adultos quanto em idosos praticantes de atividade física. O consumo de creatina associado a uma dieta equilibrada e a um treinamento específico contribuem positivamente para hipertrofia, maior resistência e melhor desempenho, resultado do efeito ergogênico que a creatina proporciona.
Downloads
Referências
DE SOBRAL, João Antonio Teotonio; MACÊDO, Érika Michelle; ALMEIDA, Ana Maria. Perfil
dos consumidores de creatina praticantes de exercícios de força em academias de
Caruaru-PE. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 8, n. 48, p. 373-379, 2015.
DOS REIS, Edmara Luzia et al. Utilização de recursos ergogênicos e suplementos alimentares por praticantes de musculação em academias. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 11, n. 62, p. 219-231, 2017.
DE MELO, Aline Laureano; DE ARAÚJO, Valberio Cândido; REIS, Washington Almeida. Efeito da suplementação de creatina no treinamento neuromuscular e composição corporal em jovens e idosos. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 10, n. 55, p. 79-86, 2016.
ZANELLI, José Carlos Sales et al. Creatina e treinamento resistido: efeito na hidratação e massa corporal magra. Rev. bras. med. esporte, v. 21, n. 1, p. 27-31, 2015
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Semana de Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes - SEMPESq - Alagoas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a Sempesq. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.