MAPEAMENTO DOS ENGENHOS DE SÃO LUIS DO QUITUNDE - ALAGOAS.
Palavras-chave:
Palavras-chave, engenhos de açúcar, história de Alagoas, patrimônio histórico.Resumo
Introdução: O estado de Alagoas possui sua história ligada diretamente à indústria açucareira. Os engenhos eram propriedades rurais que agregavam as diversas atividades necessárias à produção açucareira, desde o cultivo da matéria prima, a cana, até o armazenamento do produto final, o açúcar. Os engenhos de cana de açúcar moldaram campos, vilas e cidades. Os antigos engenhos de Alagoas são considerados importantes fundadores e difusores de manifestações culturais e da base econômica alagoana, e continua tendo uma representatividade histórica significativa até os dias de hoje. Desde o século XVI, a base econômica do estado é a produção do açúcar, que influenciava todo o desenvolvimento de Alagoas. A cultura da cana-de-açúcar acompanha as terras alagoanas até hoje, porém, os engenhos já não se fazem mais presentes, e deram lugar às grandes usinas açucareiras. Hoje, são encontrados apenas os resquícios desses engenhos, esquecidos e expostos ao desgaste do tempo, de modo que, a cada dia, diminuem os exemplares existentes destas edificações. Objetivo: Sabendo disto, este estudo buscou analisar e compreender a história dos engenhos alagoanos, compreendendo e documentando sua construção, arquitetura e implantação, e então relembrar este, que foi um elemento essencial da história alagoana. Metodologia: Como um estudo exploratório e descritivo, este trabalho tem como fundamentação teórica, os textos de Vera Lucia Amaral Ferlini e Manuel Diégues Júnior. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa dos engenhos, investigando mapas, dados históricos, documentos, realizando visitas e pesquisas in loco, revisão bibliográfica, levantamento textual, levantamento iconográfico, levantamentos métricos e catalogação, sistematização e composição do Banco de Dados. Como instrumento de interpretação, foi desenvolvida a análise textual discursiva. Resultados: Foi possível mapear as localidades que possivelmente correspondem a engenhos no município de São Luís do Quitunde, e a partir daí, fazer as visitas que geraram um diário de bordo. Também as referências bibliográficas discutidas contribuíram para o melhor aproveitamento da experiencia in loco, onde foi possível reconhecer, compreender e documentar a arquitetura e as principais edificações constituintes dos engenhos, como elas se posicionavam no sítio e como se relacionavam entre si, realizar levantamentos e contribuir para a valorização da arquitetura histórica alagoana. Conclusão: Este estudo se mostra relevante quanto à discussão sobre a preservação do patrimônio industrial alagoano e o devido valor agregado a essas edificações. Acredita-se que esta pesquisa irá contribuir para destacar o potencial histórico, destas edificações, e promove o reconhecimento, valorização e conservação da memória dos engenhos de açúcar alagoanos, que foram elementos essenciais da história alagoana.
Downloads
Referências
Diégues Júnior, Manuel. O engenho de açúcar no Nordeste. Maceió: EDUFAL, 2006.
Ferlini, Vera Lucia Amaral. Civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1994.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Semana de Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes - SEMPESq - Alagoas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a Sempesq. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.