DIABETES MELLITUS TIPO I E II PROGNÓSTICO NA GESTAÇÃO: REVISÃO INTEGRATIVA
Palavras-chave:
Diabetes Mellitus I e II, Gestação, Prognóstico,Resumo
Introdução: Após a descoberta e a utilização da insulina, entre o período de 1920 e 1940 notou-se uma significativa diminuição na taxa de mortalidade materna e perinatal, de 250 mil nessa época, para 20 mil mais contemporaneamente. Diante disso, observa-se que níveis elevados de glicemia durante o período gestacional representam sérios riscos maternos e para o desenvolvimento saudável fetal. À vista disso, ressalta-se a importância de estudar as causas e consequências da hiperglicemia nesse período, já que, estima-se que até o ano de 2030, cerca de 360 milhões de pessoas terão Diabetes Mellitus, tornando comum essa patologia na prática médica obstétrica. Objetivo: Conhecer as complicações de maior relevância clinica de mulheres gestantes, portadoras de Diabetes Mellitus tipo I e II. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa utilizando as bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo, EBSCO, LILACS com artigos publicados entre 2008 e 2018. A busca centrou em estudos em inglês, português e espanhol e com o uso da ferramenta do Pubmed “best match". Os termos utilizados para a pesquisa foram essencialmente “previous diabetics, pregnancy, prognosis”. Resultados: Na pesquisa realizada para a execução desse projeto encontrou-se 8468 artigos, mas apenas 27 foram selecionados por apresentarem informações relevantes ao tema e atenderem aos critérios de inclusão de tempo de publicação (últimos 10 anos). A partir dos artigos analisados denota-se que gestantes com diabetes previa possuem maior chance de desenvolver complicações médicas e obstétricas, como parto prematuro, hipertensão arterial, infecções de trato urinário e outras infecções. Se durante os estágios de crescimento e desenvolvimento da gravidez (segundo trimestre da gestação), a hiperglicemia for mantida há a probabilidade de o feto apresentar os problemas clássicos do filho de mãe diabética: macrossomia, hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia dentre outros. Entre o quarto e quinto mês, tem início a resistência à ação da insulina que avança no terceiro trimestre a níveis bastante elevados, relacionando o aumento do risco de obesidade e intolerância à glicose para os fetos na vida extrauterina. Pesquisas recentes apontam para o fato de a clínica de gestantes diabéticas refletir em alta taxa de nascimentos prematuros e cesáreas, dessa forma, é perceptível que alterações significativas no IMC (Índice de Massa Corporal) da gestante são indicativas de parto prematuro (IMC baixo) e parto cesáreo (IMC alto). Conclusão: Portanto, a relevância deste trabalho está em constituir uma oportunidade para a identificação do impacto das complicações de maior conjuntura clinica de mulheres gestantes, portadoras de Diabetes Mellitus prévia, como também as consequências para o concepto provendo através da pesquisa em questão um documento atualizado e compilado a cerca da temática, gerando uma fonte de informação para profissionais da área da saúde.
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Referências
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