Avaliação da Relação da Espessura da Sínfise Mandibular em Diferentes Padrões de Crescimentos Faciais: Estudo com Tomografia Computadorizada de CONE-BEAM.

Autores

  • Joanne Bezerra Rodrigues
  • Luciana Nascimento Madeiro de Oliveira

Palavras-chave:

Sínfise, Tipo Facial, Tomografia Computadorizada

Resumo

A movimentação dentária e o posicionamento dos elementos dentários são de grande importância para um tratamento ortodôntico de sucesso. Dentre as estruturas nobres craniofaciais, a região que compreende a sínfise mandibular, osso no qual os incisivos inferiores estão inseridos, determina o tratamento a ser escolhido em casos por exemplo de apinhamento ou camuflagem ortodôntica. Uma vez que, a depender do perfil facial, esta região pode apresentar algumas diferenças na sua quantidade óssea, estudos são realizados com o intuito de evitar sequelas iatrogênicas após movimentação ortodôntica. Alguns fatores, no entanto, limitam os movimentos dentários. A qualidade do ligamento periodontal, espessura e qualidade óssea são imprescindíveis para a movimentação ortodôntica. Hoje, com os avanços tecnológicos e as várias formas de analisar a espessura da tábua óssea, o planejamento ocorre de maneira muito mais precisa e segura. Uma dessas formas é através das tomografias computadorizadas, com as quais tornou-se possível analisar as espessuras ósseas e determinar com precisão até onde é viável movimentar os dentes. A partir de estudos realizados em tomografias, foi visto que a cortical óssea dos incisivos inferiores difere a depender do perfil e do padrão facial que o paciente apresente. Objetivos: A presente pesquisa visa mensurar a espessura da sínfise mandibular em pacientes com diferentes padrões de crescimento vertical da face, através de tomografias de cone-beam, além de constatar a presença suficiente de osso corticalizado nessa região nos diferentes tipos faciais. Material e Métodos: O estudo baseia-se na análise de tomografias computadorizadas cone beam. A amostra de conveniência conta com 30 tomografias de indivíduos entre 18 e 36 anos, independente do gênero (19 mulheres e 11 homens), realizadas no período de 2011 a 2017. Em relação aos critérios de inclusão, as imagens tiveram que apresentar qualidade técnica satisfatória, sem presença de artefatos que dificultassem a avaliação, ausência de lesões patológicas ou traumas. A amostra em questão já possui aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes, Alagoas, Brasil (CAAE: 63541316.6.0000.5641). Como critério de classificação, as tomografias serão divididas em G1 (pacientes dolicofacias), G2 (pacientes mesofaciais) e G3 (pacientes braquifaciais) de acordo com suas características faciais. A partir disso, serão analisadas uma por uma quanto a espessura da sínfise mandibular e sua possível relação com o tipo facial, através de um software (ImplantViewer3) e posteriormente os dados serão submetidos à análise estatística para comparação dos resultados obtidos. Resultados e Conclusões: A partir dos resultados, espera-se contribuir para a comunidade acadêmica gerando mais conhecimento acerca do tema, uma vez que, a espessura óssea da sínfise mandibular está diretamente relacionada com o planejamento de tratamentos ortodônticos e pode ser crucial para o sucesso do mesmo.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Bezerra Rodrigues, J., & Nascimento Madeiro de Oliveira, L. (2020). Avaliação da Relação da Espessura da Sínfise Mandibular em Diferentes Padrões de Crescimentos Faciais: Estudo com Tomografia Computadorizada de CONE-BEAM. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12038

Edição

Seção

PROBIC E PIBIC