AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHO URBANO DA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA LAGOA DO JEQUIÁ
Palavras-chave:
ocupação urbana, esgoto sanitário, recursos naturais.Resumo
Introdução: A pressão sobre os recursos naturais com formação dos centros urbanos, juntamente com a ocupação irregular e a falta de saneamento básico vem comprometendo os recursos hídricos quanto à sua potabilidade e utilização, gerando impactos nos meios físico, biológico e socioeconômico (ANA, 2017). Localizada no município de Jequiá da Praia-AL, a Reserva Extrativista Marinha Lagoa do Jequiá (RESEX) possui cerca de 10.203,90ha, formada exclusivamente de áreas aquáticas e alagáveis, ocupando cerca de 30% da área do Município (ICMBIO, 2018). Trata-se de uma Unidade de Conservação Federal que visa assegurar o uso sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis, protegendo os meios de vida e a cultura da população extrativista local. Objetivo: Avaliar os impactos ambientais em trecho urbano da bacia hidrográfica do Rio Jequiá, decorrentes da ocupação urbana as margens da área da Reserva Extrativista Marinha Lagoa do Jequiá. Metodologia: Para desenvolvimento deste trabalho é necessário o reconhecimento do local com o levantamento de dados em campo. Como instrumentos de registros, são utilizados máquina fotográfica, GPS map 76CS x (GARMIM) para obtenção das coordenadas e uma planilha desenvolvida e dividida em três fatores: localização e caracterização da área de estudo, aspectos gerais e identificação dos aspectos e impactos ambientais. Resultados: Foi percorrido todo o perímetro urbano do município, que corresponde a aproximadamente 1 km de extensão e foram identificados o bairro de localização e perímetro percorrido; alguns aspectos gerais: vegetação, pluviosidade e relevo da área; por último, a identificação dos aspectos e impactos ambientais – georreferenciamento da área. A identificação do perímetro urbano resultou em vinte quatro pontos de coordenadas, onde foi possível observar saídas de esgoto sanitário lançados diretamente no Rio Jequiá, devidamente georreferenciados e plotados em mapa no programa de Sistema de Informação geográfica Quantum GIS Versão 2.18. A classificação quanto a água própria ou imprópria para banho será determinada através dos índices de coliformes fecais, das amostras coletadas pelo Instituto de Meio Ambiente de Alagoas – IMA, semanalmente, como é exigido pela resolução CONAMA nº 274/2000, que estabelece como parâmetro o resultado das análises em cinco semanas consecutivas e com base no critério da presença de mais ou menos 1000 NMP (Número Mais Provável) de coliformes termotolerantes (fecais) por 100mL da amostra de água coletada (IMA, 2019). Conclusão: A importância em conhecer melhor sobre em quais condições se encontra o trecho urbano da Reserva Extrativista Marinha Lagoa do Jequiá, refere-se ao fato da alta relevância desta área para a manutenção e preservação dos recursos naturais, além disso, os subsídios informacionais, auxiliarão em tomada de decisões políticas/técnicas de caráter ambiental por parte dos poderes públicos bem como da sociedade.
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Referências
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS. ATLAS ESGOTO - Despoluição das bacias hidrográficas. Brasília-DF, 2017.
ICMBIO. Resex Marinha Lagoa do Jequiá. Brasília-DF, 2018. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/marinho/unidades-de- conservacao-marinho/2291-resex-lagoa-do-jequia. Acesso em: 01/10/2019.
IMA, Instituto do Meio Ambiente de Alagoas. Baneabilidade. Disponível em: http://www.ima.al.gov.br/category/balneabilidade/. Acesso em: 01 de outubro de 2019.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. RESOLUÇÃO CONAMA nº 274 de 29 de novembro de 2000. Estabelece os critérios e limites para análise de balneabilidade. Brasília, 2000.
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