A EMBRIOLOGIA ATRELADA AO DESENVOLVIMENTO DE FISSURAS PALATINAS

Autores

  • Rafaela Moura Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

desenvolvimento embrionário, fissura palatina, odontologia

Resumo

O desenvolvimento embrionário perpassa nuances que são imprescindíveis para a formação da vida, sua fascinante evolução e a criação de um legado extraordinariamente ímpar. É por volta da quarta semana que ocorre a divisão do tubo digestivo em três porções, sendo elas cefálica, média e caudal, tendo a primeira a subdivisão da cavidade oral primitiva, dando origem a uma invaginação do ectoderma, que é separado do intestino anterior através de uma fina membrana, formada no 22º dia, e, no 27º dia acontece a perfuração da membrana estabelecendo ligação entre a cavidade oral primitiva e o intestino anterior, em que está, a partir de então, propenso a desenvolver alterações (KATCHBURIAN, 2017). Objetivo: O desenvolvimento deste trabalho foi embasado a fim de promover uma breve explanação em torno da pesquisa na área de desenvolvimento embrionário, visto que engloba uma complexa gama de saberes, em que, o foco deste, permite o entendimento de processos de alteração na embriologia oral. Metodologia: Com a finalidade de produzir este trabalho, foi utilizada a plataforma de pesquisa científica Scientific Electronic Library Online (SCIELO), onde foi obtido artigos que auxiliaram expressivamente no processo de pesquisa e exposição dos resultados mais pertinentes ao enfoque do estudo. Resultados: A predisposição para a formação da fenda labial surge por meio da falha de penetração do mesoderma e extinção dos sulcos ectodérmicos, responsáveis pela formação dos processos faciais. No desenvolvimento nasais mediais e frontonasal é acometida a formação da porção medial do nariz e as porções anteriores da maxila e palato (KATCHBURIAN, 2017). Dentro desse processo, ocorre a formação do lábio superior através de processos maxilares e nasais mediais, que desenvolvem-se em direção à linha mediana, a qual deveria haver fundição, no entanto, quando não há, deriva divisões que variam entre fenda palatina, labial unilateral, bilateral, bilateral e palatina. Diante da análise realizada entre os anos de 1992 e 2010, constatou-se a frequência de casos de fissuras palatinas, e, dentre essas, as fendas bilaterais apresentando significativa variação morfológica, e grandes limitações, no entanto, foram retratados poucos casos na literatura (PARANAIBA, et al, 2010). Conclusão: A retomada do fundamento trivial que engloba todo o complexo norteador para a produção deste trabalho é resultado de um esforço misto, em que a diversidade das fontes de busca revelou resultados interessantes, contribuindo para a conclusão e arremate de um projeto singelo, além da motivação em compreender a possibilidade numérica que assola parte significativa da população, mas que, por outro lado, pode ser revertida e solucionada, devolvendo tranquilidade àqueles que são alcançados com tais adversidades.

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Referências

PARANAIBA, Lívia Máris Ribeiro et al . Fissuras lábio-palatinas: série de casos clínicos incomuns. Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.), São Paulo , v. 76, n. 5, p. 649-653, Oct. 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000500019&lng=en&nrm=iso>. access on 05 Oct. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000500019

Katchburian, Eduardo; ARANA, Victor. Histologia e embriologia oral: texto, atlas, correlações clínicas. 4.ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 277. p.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Moura, R. (2020). A EMBRIOLOGIA ATRELADA AO DESENVOLVIMENTO DE FISSURAS PALATINAS. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (7). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/11968

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas